segunda-feira, 27 de junho de 2011

Campanha do Agasalho 2011

Apenas mais 9 dias para ajudar e doar um agasalho aos que precisam


   E o frio chega mais uma vez e parece piorar nessas próximas semanas. Temos mais nove dias para doar um agasalho, um cobertor ou o que conseguir para as pessoas e famílias que não tem a mesma condição e sorte que temos, já que a campanha será encerrada no dia 07 de Julho.
   Poder chegar do trabalho, do colégio ou da faculdade, poder tomar um banho quentinho, vestir a roupa mais confortável e se aconchegar debaixo de um edredon fofinho não é privilégio de todos. Portanto, é imprescindível a consciência de que podemos ajudar o próximo de várias formas. E nessa época tão rigorosa do ano, acredito que muitos olharão dentro de seus guarda-roupas e acharão aquela blusa que está limpinha e em bom estado para doar para alguém que precise mais do que a gente.




Sobre a Campanha: A Presidente do Fundo Social de Solidariedade, Lu Alckmin, e o governador Geraldo Alckmin lançaram dia 05 de maio de 2011 a Campanha do Agasalho 2011, no Palácio dos Bandeirantes. A apresentadora Hebe Camargo, madrinha da ação, também participou do evento.
   Com o slogan "Roupa boa, a gente doa", todo o material de divulgação, desenvolvido gratuitamente pela agência Lew Lara, foca a qualidade e não a quantidade. “Não tem problema em doar uma roupa que seja usada, desde que esteja em boa estado, lavada, passada, cheirosa, limpinha. Eu tenho ouvido que as pessoas não tem uma roupa para vestir para procurar um emprego, para ter a dignidade de conseguir o emprego, então, a gente está pedindo agasalho, meia, sapato, calça, vestido, saia, enfim, para ajudar a população a ter uma vida mais digna e agasalhá-los. Sentir que todos nós nos preocupamos com aqueles menos favorecidos”, explicou a primeira-dama Lu Alckmin.
   Serão distribuídas 26 mil caixas, doadas pela Klabin, e 350 mil sacolas, cedidas pela TIM, em locais de grande circulação, como: estações de metrô, trens, supermercados, lojas, farmácias, escolas, repartições públicas etc.
   "A singularidade do povo de São Paulo é a generosidade. Esse é um Estado de coração grande, coração aberto, que recebe a todos, gente do mundo inteiro, terra de oportunidades, então tenho certeza de que a campanha vai ser muito importante e bem sucedida", afirmou o governador.
  
   As peças arrecadadas serão destinadas a todos os municípios do Estado e entidades assistenciais da capital, além de hospitais e albergues, por exemplo.

   "É uma maravilha poder participar dessa campanha. Eu fiquei muito feliz com o convite da Dona Lu. Como a gente tem esses veículos extraordinários que são o rádio e a televisão, acho que é maravilhoso poder chegar perto do coração do ouvinte, do telespectador para poder justamente crescer essa campanha", comemorou a apresentadora Hebe Camargo.

   Para doar, basta acessar o site da Campanha do Agasalho: www.campanhadoagasalho.sp.gov.br. Na página principal do site constam os locais de recebimento de doação. É só digitar o CEP que um programa de busca apontará os postos de coleta mais próximos.
   As empresas que tiverem interesse em se tornar um ponto de arrecadação devem preencher um formulário no site e seguir as instruções para as retiradas das caixas e sacolas.
   Todo o material de divulgação, como cartaz, o filme que será veiculado na televisão e os spots de rádio estarão disponíveis para Download. A campanha será encerrada no dia 7 de julho.



Para mais informações (11) 2588-5875 ou no site da campanha: www.campanhadoagasalho.sp.gov.br 

domingo, 19 de junho de 2011

Fernando Anitelli faz show em Osasco


    E pra quem ainda não sabe, Fernando Anitelli, vocalista da trupe O Teatro Mágico, finalmente volta às origens e nos dará o prazer de assisti-lo mais uma vez em Osasco.
    O show "FERNANDO ANITELLI – AS CLAVES DA GAVETA" será dia 24 de Junho de 2011 - sexta-feira -, às 20h30 no Teatro Municipal de Osasco localizado na Avenida dos Autonomistas, 1533 - Vila Yara.
    Essa nova apresentação representa o intervalo entre o segundo e o terceiro álbum da trupe trazendo a proposta do vocalista Fernando Anitelli de um àlbum solo com músicas autoriais que estavam espalhadas pela internet e releituras de composições já famosas. Anitelli une o pop sofisticado, samba, maracatu e levadas afro-brasileiras sem deixar de lado o violão, o baixo acústico e a bateria para criar uma atmosfera intimista e pessoal. Forma que não se enquadraria com a trupe e carregam um forte toque pessoal do autor.
    Mas Fernando Anitelli não vem sozinho. Ele vem acompanhado do baixista Fernando Rosa e o baterista Miguel Assis que também compõem o grupo O Teatro Mágico, e que trazem uma bagagem gigante do jazz instrumental. Composições simples e acústicas como "Na Varanda", "Perto de Você" e "Soprano" ganham formulação mais sofisticada. O trio também apresenta outras como "Realejo" e "Samba de Ir Embora Só" com uma nova cara mostrando como Anitelli pode dar diversos significados a uma simples estrofe.


    Dá uma olhada na apresentação do álbum pelo Fernando Anitelli:
"Este álbum é um amontoado de momentos.

O início:
Minhas primeiras composições!
Aquelas que nunca foram produzidas com o devido cuidado e/ou experimentação! O que havia até então, eram gravações simples de voz e violão registradas no século passado!
Época em que comecei a arriscar acordes em bares e saraus variados!
No entanto, a maioria das canções, o meu querido pai (Seu Odacio), já havia colocado na internet, na nuvem! e consequentemente, muitas pessoas me pediam pra tocar nos shows: - Toque aquelas acústicas do TM! (?) rs

O meio:
Resolvemos fazer versões de musicas já gravadas, contando outras histórias com as mesmas palavras! Dissecando os possíveis caminhos da mesma ideia!
Aprimorando vertentes, re-significando... re-soando! Há sempre uma máscara por detrás da máscara!

O enfim:
O óbvio é inevitável!
Com a necessidade de me livrar de mim... aproveito para parir esse rebento sonoro!
'As Claves da Gaveta!' "

O ingresso custa R$50 inteira e R$25 meia entrada.
Para mais informações: (11) 3685-9596 / 3682-3916 (Teatro Municipal de Osasco)

quarta-feira, 15 de junho de 2011

TUDO PELA ÁGUA

"É incrível que em uma região tão rica
 em água doce ainda exista tanta gente
sem acesso a água tratada"

Matéria publicada no site do jornal O Estado de São Paulo, no dia 12 de Junho por Andrea Vialli. 
   Achei muito interessante e viável a proposta do surfista americano Jon Rose que viveu dentro da água por tanto tempo e hoje dedica parte da sua vida à melhora-la e leva-la a quem ainda não tem acesso.
   Com 13 anos de surf profissional, Rose deu um tempo nas ondas em 2009 e fundou a organização Waves for Water.  O intuito principal é levar água tratada à regiões mais pobres e prejudicadas com catástrofes naturais como enchentes e terremotos. 
   O principal instrumento da Waves for Water é um filtro portátil de cerâmica que elimina bactérias e protozoários de mil litros de água por dia. O sistema possui fácil instalação e baixo custo - cerca de R$ 80.
   O filtro já foi adotado pelo Chile e pelo Haiti em 2010. No Brasil, o projeto chegou no começo de 2011 recebendo 200 filtros no Rio de Janeiro após as grandes chuvas na região serrana, e contando com o patrocínio de empresas como Ambev, Nextel e a agência de publicidade Loducca. Veja a matéria completa a seguir.

DEPOIS DAS ONDAS, SURFISTA SE DEDICA À CAUSA DO ACESSO A ÁGUA
Acostumado a viajar em busca de ondas, o surfista americano Jon Rose viu também muita gente adoecendo em razão da falta de saneamento básico e água tratada.
Em 2009, após 13 anos de carreira, deu um tempo com as competições e, em busca de uma guinada, Rose fundou a organização Waves for Water, com o objetivo de levar água tratada a comunidades pobres e regiões que sofreram com terremotos e outras catástrofes.
A organização promove expedições a lugares afetados e já ajudou pessoas no Haiti, Paquistão, Indonésia, Índia, Japão e Chile.
O carro-chefe da atuação da Waves for Water é um filtro portátil de cerâmica que elimina bactérias e protozoários da água. O sistema, de fácil instalação e baixo custo - cerca de R$ 80 - , precisa apenas de um balde com um orifício para ser utilizado e cada purificador é capaz de tratar mil litros de água por dia.
Após ser adotado no Chile e no Haiti em 2010, logo depois dos terremotos nesses países, o projeto chegou ao Brasil no início deste ano - a ONG distribuiu 200 filtros no Rio de Janeiro, após a tragédia causada pelas chuvas na região serrana.
Agora, outros 200 filtros de água foram doados para 13 comunidades ribeirinhas da Amazônia, durante expedição realizada no mês de maio que contou com o patrocínio de empresas como Ambev, Nextel e a agência de publicidade Loducca.
"Conheci a realidade das comunidades ribeirinhas da Amazônia quando surfei na região, na pororoca", contou Rose. "É incrível que em uma região tão rica em água doce ainda exista tanta gente sem acesso a água tratada", diz.
A constatação de Rose é corroborada por dados. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da população da Amazônia, 54% não têm acesso a água potável, mesmo habitando uma região detentora de 70% da água disponível para uso no Brasil.
"É uma grande oportunidade desenvolver projetos na Amazônia. Sei que é possível alcançar ótimos resultados", diz Rose. Acostumado a buscar patrocínio para as competições, ele diz que prefere trabalhar com o setor privado em vez de recorrer aos governos. "Quando há políticos envolvidos, há também muita burocracia. Tudo o que queremos é fazer nosso trabalho", diz o surfista ativista.


sexta-feira, 10 de junho de 2011

E o sonho continua...

   Quantas meninas ainda tão novinhas já não sonham em entrar no altar de véu e grinalda? Ouvir a marcha nupcial, tremer por dentro do vestido e respirar profundamente antes de pisar com o pé direito no primeiro degrau?
    Mas no final quem a acompanha em toda a cerimônia desde a produção em casa, passando pelo carro, depois a igreja, a festa e a noite de núpcias é o seu amado e desejado vestido. E que por sinal deve ser o vestido. O mais perfeito possível já que a noite é da noiva e ela sempre deve brilhar mais que os candelabros da capela.
O vestido de noiva perfeito: uma procura atemporal
  
    Será que o pensamento dessas futuras esposas mudou conforme o tempo? Ainda mais porque essa tradição do vestido de noiva não é tão recente quanto você pensa.
    Descubra o desejo das noivas modernas, o que os estilistas dizem sobre o ramo, se a Princesa Kate Middleton influenciou as últimas tendências, e quais são os maiores eventos que engloba todo esse universo casamenteiro no documentário em audio a seguir:

Documentário Vestido de Noivas

Locução de Fernanda Fioravanti e Leandro Andrade

Faculdade x Bar

Rua Maria Borba, próxima à Faculdade Mackenzie
na Consolação. Bares abertos todos os dias.
   Por que será que cada vez mais os alunos matriculados estão deixando a sala de aula? Entram, marcam presença e saem. Talvez isso tenha solução?


Confira na matéria em áudio a seguir -> Matéria

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Curte que eu gosto

 
Eu curto, tu curtes, ele curte,
nós curtimos, vós curtis, eles curtem.
   Jonathan Franzen publicou no site do Estadão no dia 05 de junho desse ano, a matéria "Curtir é covardia" falando sobre o assunto um tanto já discutido sobre as redes sociais, mais especificamente o Facebook. A crítica rondou sobre como as pessoas vivem do ato de "curtir" uma página, um fato, uma foto ou uma notícia e como isso, consequentemente, afeta os interesses dos usuários.
   Com a onda digital cada vez mais facilmente acessada, é claro que as pessoas acabam dedicando um tempo maior à essa atividade. Portanto, o ato de curtir e convidar outros amigos a curtirem a mesma coisa, acabou se tornando o foco principal dessa rede social. Ainda mais porque grandes empresas e páginas lucram com apenas um clique no "jóinha".
   Mas a grande pergunta é se a nova geração não está "perdendo" um pouco do seu tempo apenas vendo as coisas por uma tela de computador e não se envolvendo corporalmente e fisicamente com as pessoas e assuntos. Assim, os sentimentos, as experiências e os resultados levados para a vida não passarão de momentos instantâneos que logo serão substituídos por outros. 
   Por um lado, há eventos como o da Hora do Planeta, que mobilizou milhares de pessoas para apagarem as luzes por uma hora no dia 26 de março de 2011. Por outro, há eventos como o de reivindicar uma linha de metrô em Osasco. Esse evento propôs uma passeata na frente da estação da CPTM na cidade. 3.050 pessoas curtiram o evento e clicaram em "Eu Vou", mas - com certeza - nem metade comparecerá no lugar.
   E é por motivos e acontecimentos como esse, que a teoria de Jonathan pode estar correta. Muita gente acaba interagindo com seus amigos virtuais somente pela internet e se esquecem que a vida real acontece da porta pra fora.
   Mas, infelizmente, não serão textos como o dele que mudarão o pensamento de pessoas o suficiente para abrir o olho e a mente de outras. Já que, afinal das contas, quem fica contente em publicar ou compartilhar alguma coisa em sua rede social e ninguém, de fato, curtir?


Para acessar a metéria na íntegra: Curtir é covardia - Jonathan Franzen

Planejamento Gráfico II

Bloco de Notas
Jornal Em Tempo
Jornal Conexão Urbana

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Aprovação do Novo Código Florestal

E como falei no post anterior, o artigo que fiz sobre o Novo Código. A proposta era discorrer e avaliar sobre como o assunto estava sendo tratado por alguns meios de comunicação.

Foi no dia 25 de maio deste ano que os intermináveis debates entre ruralistas e ambientalistas teve um fim. A aprovação da reforma do Código Florestal proposta pelo deputado do PCdoB - SP, Aldo Rebelo, causou grandes reviravoltas por meses levando consigo tanto pessoas que entendem a gravidade da situação como leigos que leram algumas matérias sobre, e se deixaram levar pela opinião de alguns meios de comunicação.
Bastante polêmico, o tema evocou uma maior rivalidade entre dois grupos. De um lado, latifundiários, produtores rurais e agricultores defenderam abertamente a flexibilização das regras de preservação com o eminente interesse de ampliar as condições do agronegócio no Brasil. De outro, ambientalistas e representantes de entidades ambientais defenderam a manutenção do bioma brasileiro, de forma íntegra. Pressionado, o governo federal surgiu no centro da discussão tentando acalmar os ânimos e os interesses de ambas as partes, e o equilíbrio possível na disputa entre os dois grupos. 
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, acredita que há radicalizações dos dois lados. Por isso, disse: “é necessário serenar os ânimos para buscar um meio termo à proposta. O Código Florestal precisa de ajustes, no entanto, nos dois relatórios apresentados pelo deputado Aldo Rebelo não houve avanços”, disse ministra. É preciso, segundo ela, conciliar os interesses da sociedade e, também, viabilizar as metas defendidas pelo Brasil das conferências de Copenhague (Dinamarca), onde foram estabelecidos, por exemplo, os limites de emissão de gases estufa e firmados compromissos em relação à preservação da biodiversidade.
Ativistas fazem protesto em Brasília contra aprovação do Código Florestal
Em grandes sites que se preocupam com o futuro do meio ambiente brasileiro, como o World Wildlife Fund (www.wwf.org.br), defendem os ambientalistas e a Senadora do Partido Verde, Marina Silva, afirmando ser incabível aceitar a tal proposta do novo Código. 
O coletivo de organizações não-governamentais ambientalistas, SOS Florestas, lançou em janeiro de 2011 a cartilha “Código Florestal: Entenda o que está em jogo com a reforma de nossa legislação ambiental”. A publicação buscou explicar, com argumentos técnicos, científicos e históricos, as principais consequências das mudanças propostas pelos deputados ruralistas ao Código Florestal.
Com o documento, o SOS Florestas procurou levar para parlamentares, imprensa e cidadãos brasileiros um debate que estava ocorrendo em portas fechadas, de forma tendenciosa sem ouvir o movimento social, especialistas e academia. 
A cartilha é amparada por diversos estudos científicos que foram ignorados na elaboração do projeto de mudanças no Código Florestal apoiado pelos ruralistas. Demonstra que as mudanças causariam devastação da cobertura florestal às margens de cursos d’água, contribuindo para o assoreamento do leito dos rios, aumentando a velocidade de escoamento das águas, provocando erosões e enxurradas. 
Mesmo com as inúmeras críticas e provas de que a aprovação da reforma apenas retrocederia tudo o que o Brasil já caminhou ao longo dos 13 últimos anos com a última reforma, alguns meios de comunicação apoiaram a proposta de Aldo Rebelo. A revista semanal VEJA foi uma delas. 
Na matéria publicada na edição 2217 - 18 de maio de 2011 - deixou claro sua opinião sobre o debate e não poupou alguns comentários um tanto quanto ácidos. A matéria foi publicada na sessão Brasil com o título “PRESERVE-SE O BOM-SENSO - Manobra do governo adia a votação da legislação que concilia proteção da natureza com os interesses do agronegócio. Mas ela deve ser aprovada”. Nela, VEJA mostrou todos os pontos supostamente positivos da reforma, comparando como é o atual código e o que mudaria com a nova proposta. 
Em um box foi escrito: “ECOXIITAS - Ambientalistas acusam o relator do Código Florestal, Aldo Rebelo, de ameaçar as florestas. Mas seu texto preserva o que deve ser preservado”. Com essa afirmação, a revista infantilizou a defesa dos ambientalistas e enalteceu a proposta de Aldo. Durante toda a matéria, a VEJA explicitou todas as possíveis reformas e mudanças que a aprovação do novo Código implicaria, mas colocou-as de modo com que o leitor entendesse que a mudança é uma ótima alternativa para aumentar a preservação do meio ambiente. Ao mesmo tempo, de modo sutil, criticou os ambientalistas e afirmou que os que não querem a aprovação do novo Código, não está pensando na melhor alternativa. 
Em outra sessão da revista, “Panorama. Veja Essa”, na qual ela transcreve o que algumas personalidades disseram na última semana, foi publicada a frase que Marina Silva postou em seu Twitter falando da redação do projeto de Código Florestal: “Aldo Rebelo apresentou um novo texto, com novas pegadinhas, minutos antes da votação. Como pode ser votado?!”. Logo em seguida, uma frase do próprio Aldo foi publicada como uma réplica: “Quem fraudou contrabando de madeira foi o marido de Marina Silva”. Não tem como negar que a acusação feita por Aldo é muito mais grave que a feita por Marina. Dessa forma, até nessa sessão, a Veja conseguiu as frases certas para continuar dando mais credibilidade ao deputado. 
Porém, para os que apenas se basearam no que leram em locais que julgam ser imparciais e não foram atrás de outros pontos de vista ou informações da opinião oposta, entenderam que todos os ambientalistas são radicais e que anos de pesquisa e vidas dedicadas somente à esse assunto, estão equivocados. 
Aos que jogam a palavra-chave “novo código florestal” no Google, a primeira página que encontram nos resultados é justamente a que se intitula Código Florestal  (www.codigoflorestal.com). De primeira instância, o site faz uma contagem regressiva para “O Dia da Vergonha” - o dia em que o decreto entrará em vigor, dia 10 de junho de 2011. O dono do site, engenheiro agrônomo e paranaense, Ciro Siqueira, afirmou que ele não criou aquele site para defender nenhum dos dois lados, pois acredita que em ambas a partes há acertos, mas também há radicalizações. Para ele, existem três passos para explicar e resolver o problema do Código Florestal. 
Primeiro que o problema está na ineficácia do Código e não nos percentuais de Reserva Legal. Segundo que é necessário esclarecer que áreas de preservação permanente são essenciais. Há situações específicas que precisam ser melhores definidas, mas que os recursos hídricos precisam ser protegidos com eficiência e eficácia. O terceiro ponto é que a função social de propriedade rural é produzir alimentos. Seu componente ambiental deve estar relacionado aos sistemas de produção, que devem ser o mais limpo e eficiente no uso de insumo possível. Ele afirma que os responsáveis pela preservação das florestas a bem social é o Estado. Os produtores rurais privados têm que produzir alimentos da forma menos impactante possível, usando eficientemente recursos como adubos, herbicidas, mão de obra, conservando solo, etc. Caso haja propriedades em regiões ecologicamente importantes onde a preservação conflita com a produção, não deve haver produtores nessa região e o Estado deve removê-los completamente.

No mesmo site, foi publicado um dia depois da aprovação do código, dia 26 de maio, um especial do jornal O Estado de São Paulo, com uma cobertura jornalística internacional sobre o que o mundo andou dizendo das mudanças propostas por Aldo. O jornal espanhol "El País" publicou uma reportagem com o título "Brasil outorga a impunidade aos desmatadores da Amazônia". Na Inglaterra, o "The Independent" trouxe a manchete: "Corte e queima: Brasil rasga a lei que protege as suas florestas". O periódico inglês trás uma fotomontagem com infográficos, indicando que "a Amazônia segue ameaçada".  A reportagem cita o renomado ambientalista norte americano, Philip Mustache Fearnside. O tema também mereceu espaço no jornal britânico "Financial Times" que ressaltou que a "legislação ambiental alimenta temores pela Amazônia". "Sob o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, as autoridades conseguiram reduzir o ritmo de destruição da Amazônia através do monitoramento via satélite", escreve o jornal.
Mesmo com todas essas afirmações internacionais de que aprovar o novo Código é um retrocesso para a caminhada ambiental, o site afirmou: “os gringos estão preocupados apenas com a Amazônia. Eles não estão preocupados com os pequenos agricultores brasileiros inviabilizados pela lei vigente; eles não estão preocupados com a criminalização da agricultura nacional; com os custos e consequências da aplicação da lei. Eles estão preocupados com o jardim deles, a Amazônia.” Após mais alguns parágrafos de questionamento, o site concluiu: “Quem tem que se preocupar com a agricultura nacional somos nós, a presidente Dilma, o deputado Aldo Rebelo, eu e você.”
Portanto, com todas essas afirmações e postagens de Ciro Siqueira, o site acabou se tornando  a página mais eficiente no quesito dar informações necessárias para o leitor. Ele não pende para nenhum lado e mostra os pontos positivos e negativos dos ambientalistas e ruralistas. 
Sendo assim, pode-se entender que nenhum dos lados quer estar errado. Os ambientalista não podem deitar a cabeça no travesseiro sabendo que árvores estão sendo derrubas (ou já foram), e eles não podem fazer nada pra mudar isso. E o produtor rural sabe desde quando derrubou as áreas (ou quando adquiriu a terra nesse estado) que deveriam ser de reserva, que estava infringindo a lei, também não pode dormir tranquilo sabendo que vai ter que arcar com o prejuízo que querendo ou não, é dele mesmo. A lei tem que ser cumprida por “ruralistas”, “urbanistas”, “ambientalistas” ou qualquer outra nomenclatura que venha a surgir. 
Deve-se chegar em um acordo que não inviabilize a produção e a renda do produtor, porém não se esquecendo da defesa do meio ambiente, que é dever de todos nós, independente se moramos no campo ou na cidade. Porém, esse acordo pareceu ter chegado a um fim com a aprovação da Câmara dos Deputados, por 410 votos a 63 – e uma abstenção – o texto-base da última versão apresentada pelo deputado Aldo Rebelo para o projeto do novo Código Florestal. Agora nos resta ver se a margem de melhoras vai se sobressair à  margem do retrocesso e o que isso implicará para todos nós.

Dia Mundial do Meio Ambiente.


Ontem, 5 de junho, foi o Dia Mundial do Meio Ambiente, e para não passar em branco já que é uma data esquecida por muitos e que só é lembrada quando convém, postarei um artigo que fiz sobre o Novo Código Florestal.


Mas antes, para os que não sabem, a criação da data foi em 1972, em virtude de um encontro promovido pela ONU (Organização das Nações Unidas), a fim de tratar assuntos ambientais, que englobam o planeta, mais conhecido como conferência das Nações Unidas.
A conferência reuniu 113 países, além de 250 organizações não governamentais, onde o assunto principal abordava a degradação que o homem tem causado ao meio ambiente e os riscos para sua sobrevivência, onde a diversidade biológica deveria ser preservada acima de qualquer possibilidade.
Nessa reunião, criaram-se vários documentos relacionados às questões ambientais, bem como um plano para traçar as ações da humanidade e dos governantes diante do problema.
A importância da data é devido às discussões que se abrem sobre a poluição do ar, do solo e da água; desmatamento; diminuição da biodiversidade e da água potável ao consumo humano, destruição da camada de ozônio, destruição das espécies vegetais e das florestas, extinção de animais, dentre outros.
A partir de 1974, o Brasil iniciou um trabalho de preservação ambiental, através da secretaria especial do meio ambiente, para levar à população informações acerca das responsabilidades de cada um diante da natureza.


quarta-feira, 1 de junho de 2011

PUBLICITÁRIO E HUMORISTA ATRAI ALUNOS E LOTA ANFITEATRO DA FIEO

Por Fernanda Fioravanti Machado
Por mais um semestre, o Centro Universitário Fieo trouxe a Semana da Comunicação - Design Digital, Jornalismo e Publicidade. Durante os dias 09 e 13 de Maio, além do Workshop Character Design (design de personagens) com o designer Marcio Araújo Ferreira e da Oficina do software Flash com a professora Thaís Lari, os estudantes e interessados participaram e lotaram os anfiteatros quando o assunto foi as diversas palestras sobre diferentes temas. Dentre elas com os professores Ronaldo Arnoni e Helena Rugai Bastos, o jornalista e diretor Sérgio Gwercman do Depto. Comercial da Revista Superinteressante - Editora Abril, o Designer Markito Castanha, e também com o Diretor de Criação da África Publicidade, José Luiz Martins. 

Mais conhecido como Zé Luiz, o redator e atual Diretor de Criação da Agência de Publicidade África de 37 anos marcou presença pela segunda vez na Semana da Comunicação no UniFieo na quinta-feira, 12 de Maio. Zé contou um pouco de sua história e suas realizações na vida acadêmica, profissional e pessoal. Aos 21 anos, cursou Publicidade e Propaganda na Universidade Metodista em São Paulo e está há 14 anos no ramo publicitário. Trabalha na África Publicidade há dois anos, mas foi funcionário de outras grandes Agências como a NeogamaBBH, AlmapBBDO e Young & Rubican. 
Ao se entregar à essa profissão, sua vida de redator não foi deixada completamente de lado. Participou do livro “35 Segredos para Chegar a Lugar Nenhum” de Ivana Arruda Leite, ainda escreve para a Revista Mad da Editora Panini, e desde outubro de 2010 leciona a matéria de Stand-up Comedy na Miami Ad School ESPM.
Como humorista, Zé Luiz faz parte do elenco fixo do grupo de Stand-up “Comédia na Veia” e se apresenta toda terça-feira no Bar Piove, no Itaim Bibi em São Paulo. Além disso, já se apresentou como convidado em grupos como “Seleção do Humor”, “Divina Comédia”, “Las Vergonhas”, “Comédia Instantânea”, entre outros. Em abril de 2010, participou do quadro “Humor da Caneca” do Programa do Jô na Rede Globo. Devido ao grande sucesso, rapidamente foi chamado como entrevistado, em junho. Ao longo de sua carreira já ganhou diversos prêmios nacionais e internacionais como Leão em Cannes - o maior e mais importante prêmio da publicidade mundial -, One Show, Clio, Fiap e anuário do Clube de Criação de São Paulo. E foi através dessa jornada que o publicitário chamou a atenção e atiçou a curiosidade de todos que mostraram o contínuo interesse ao permanecer até o final da palestra e esperar até o momento das perguntas. 
Zé falou sobre os maiores e mais famosos cases que participou, como o da Pepsi Twist, sobre a dificuldade e tudo o que há por trás de uma propaganda ou de um grande case publicitário que o público e os receptores não percebem. Mas mesmo com as grandes informações que forneceu à plateia, não faltaram dúvidas e curiosidades.
Porém, até o momento em que as dúvidas as quais estavam sendo questionadas rodeavam a sua profissão e a sua carreira, o publicitário respondeu-as com muito interesse e chegou a dar dicas importantes aos futuros profissionais. Porém, quando algumas perguntas não muito pertinentes e que o tiraram da zona de conforto, Zé Luiz mostrou não ficar muito satisfeito e à vontade em responder. Como por exemplo, a pergunta feita por uma estudante de Jornalismo sobre o por que a carreira e, acima de tudo, o curso de Publicidade e Propaganda é ainda visto por muitas pessoas como uma opção para estudantes que não sabem ao certo o que querem na vida acadêmica.
Sua resposta foi direta e afirmou que “há a visão babaca do glamour da profissão e da ideia de que eu vou cuidar do negócio do meu pai. Então tem esse preconceito. Mas da mesma forma que têm milhares de pessoas que se formam em Publicidade que são muito responsáveis, há também milhares de jornalistas babacas.” 
Outra pergunta foi de mais uma estudante de Jornalismo que, ao pedir uma dica para os novos profissionais do ramo sobre questão da dificuldade de ser contratado em agências publicitárias, foi interpretada como se afirmasse que nelas só fossem contratados os que têm uma forte indicação. A resposta mais uma vez foi dada sem muitos rodeios afirmando que essa é outra “visão babaca”. 
José Luiz Martins encerrou sua palestra com mais algumas perguntas sobre o impacto das novas tecnologias no ramo publicitário, agradeceu a presença de todos e se colocou à disposição para os que estivessem interessados em mais esclarecimentos ou entrevistas particulares.