quarta-feira, 11 de abril de 2012

Síndrome da vez, mas totalmente verídica

Acaber de ler. Incrível e não quero perder no meio das inúmeras publicações que faço em redes sociais. Então deixarei guardadinha aqui.
Se você faz parte da galera dos 20 e poucos anos, leia e solte um sorrisinho de canto de boca se identificando com cada passagem. :)

A Síndrome dos vinte e tantos

A chamam de ‘crise do quarto de vida’.
Você começa a se dar conta de que seu círculo de amigos é menor do que há alguns anos.
Se dá conta de que é cada vez mais difícil vê-los e organizar horários por diferentes questões: trabalho, estudo, namorado(a), etc.
E cada vez desfruta mais dessa cervejinha que serve como desculpa para conversar um pouco.
As multidões já não são ‘tão divertidas’..
E às vezes até lhe incomodam.
E você estranha o bem-bom da escola, dos grupos, de socializar com as mesmas pessoas de forma constante.
Mas começa a se dar conta de que enquanto alguns eram verdadeiros amigos, outros não eram tão especiais depois de tudo.
Você começa a perceber que algumas pessoas são egoístas e que, talvez, esses amigos que você acreditava serem próximos não são exatamente as melhores pessoas que conheceu e que o pessoal com quem perdeu contato são os amigos mais importantes para você.
Ri com mais vontade, mas chora com menos lágrimas e mais dor.
Partem seu coração e você se pergunta como essa pessoa que amou tanto pôde lhe fazer tanto mal.
Ou, talvez, a noite você se lembre e se pergunte por que não pode conhecer alguém o suficiente interessante para querer conhecê-lo melhor.
Parece que todos que você conhece já estão namorando há anos e alguns começam a se casar.
Talvez você também, realmente, ame alguém, mas, simplesmente, não tem certeza se está preparado (a) para se comprometer pelo resto da vida.
Os rolês e encontros de uma noite começam a parecer baratos e ficar bêbado(a) e agir como um(a) idiota começa a parecer, realmente, estúpido.
Sair três vezes por final de semana lhe deixa esgotado(a) e significa muito dinheiro para seu pequeno salário.
Olha para o seu trabalho e, talvez, nao esteja nem perto do que pensava que estaria fazendo. Ou, talvez, esteja procurando algum trabalho e pensa que tem que começar de baixo e isso lhe dá um pouco de medo.
Dia a dia, você trata de começar a se entender, sobre o que quer e o que não quer.
Suas opiniões se tornam mais fortes.
Vê o que os outros estão fazendo e se encontra julgando um pouco mais do que o normal, porque, de repente, você tem certos laços em sua vida e adiciona coisas a sua lista do que é aceitável e do que não é.
Às vezes, você se sente genial e invencível, outras… Apenas com medo e confuso (a).
De repente, você trata de se obstinar ao passado, mas se dá conta de que o passado se distancia mais e que não há outra opção a não ser continuar avançando.
Você se preocupa com o futuro, empréstimos, dinheiro… E com construir uma vida para você.
E enquanto ganhar a carreira seria grandioso, você não queria estar competindo nela.
O que, talvez, você não se dê conta, é que todos que estamos lendo esse textos nos identificamos com ele. Todos nós que temos ‘vinte e tantos’ e gostaríamos de voltar aos 15-16 algumas vezes.
Parece ser um lugar instável, um caminho de passagem, uma bagunça na cabeça… Mas TODOS dizem que é a melhor época de nossas vidas e não temos que deixar de aproveitá-la por causa dos nossos medos…
Dizem que esses tempos são o cimento do nosso futuro.
Parece que foi ontem que tínhamos 16…
Então, amanhã teremos 30! Assim tão rápido?
FAÇAMOS VALER NOSSO TEMPO… QUE ELE NÃO PASSE!

domingo, 4 de março de 2012

Apenas um comentário

"Vida sedentária e ritmo de trabalho alucinante são os maiores inimigos da vida saudável. Contra esses maus hábitos, o indicado é remédio simples e divertido: exercitar-se. Quem se exercita tem disposição, controla doenças e espanta o estresse. Mas, como proceder quando, por trabalho ou entretenimento, a pessoa fica hipnotizada diante do computador?"

Era Digital. Esse é o grande benefício e o grande mal da atualidade. A Geração Y chegou para ficar e mostrar que tudo mudou e que os que não se adaptarem, ficarão para trás. Mas será que esses tais jovens de 30 anos ou menos, sabem tudo mesmo?
Comunicação rápida, instantaneidade e velocidade são os sinônimos para o século XXI. Ou pelo menos dos anos 80 para cá. Se algo sai cai na web, em poucos minutos ou até segundos, qualquer um pode ficar sabendo através do seu computador pessoal, dos famosos tablets ou dos, quase humanos, celulares. Porém, nos últimos anos, o limite de comunicação, interação e convivência ultrapassou qualquer barreira online e se estocou ali, deixando qualquer resquício de realidade, carne e osso para trás.

Poucos dessa nova geração sabem como falar ao telefone, como se expressar, questionar, analisar e se impor sem uma tela em sua frente. A cada instante, parece que essas plataformas digitais estão substituindo a coragem e a oratória, servindo de muleta para os que sentem-se mais “a vontade” no mundo virtual. Ou pior: está servindo de desculpa como se fosse perder a vida se não checasse a última atualização de uma rede social no qual é cadastrado. Assim, regredindo e atrofiando qualquer incentivo dado pela geração anterior em se defender e se impor frente a frente às outras pessoas nesse clichê da Selva de Pedra.

E qual é a consequência dessa maravilha da Era Digital? Além, claro, dos incontáveis benefícios que não se pode negar na propagação de informação? As doenças tecnológicas. Elas vão desde as mais conhecidas como o estresse, passando por problemas corpóreos como tendinite, lesões por esforço repetitivo, insônia, má postura e enxaquecas, chegando às doenças psicológicas, como a Tecnose (pessoas viciadas em tecnologia) ou a Síndrome de Fadiga de Informação (pessoas que sentem “fome e sede” de informação acarretando lapsos de memória, prejudicando a vida profissional e social de jovens).

Mas o que fazer para reverter esse quadro? Além da família e amigos próximos, o próprio ambiente de trabalho deve intervir e orientar esses jovens tecnólogos por natureza. Videogames já foram cirados reconhecendo todos os pontos do corpo humano e incentivando os praticantes a jogarem e se divertirem com o próprio corpo. Para os que dizem não ter tempo para ir à academia, outros jogos foram desenvolvidos para treinos constantes sem sair do conforto do lar.

Portanto, há a necessidade de moldar, ensinar e projetar esse olhar de tundera da Geração Y para o sentido certo: Era digital saudável.