domingo, 4 de setembro de 2011

Papéis e papéis..

Papel sociocultural do brasileiro
A evolução sociocultural de qualquer sociedade é baseada em todas as mudanças que ela sofreu ao decorrer da história e em tudo que isso implicará no seu futuro. Cada mudança afeta todo o relacionamento entre tecnologias, estrutura social e valores de cada geração. 
A partir da necessidade de separar e classificar as diferentes gerações que habitaram e as que ainda vão fazer diferença na sociedade, foram criadas as categorias X, Y Z e Alfa. 
A primeira denominação moderna foi a Geração X. Esta é composta dos filhos dos Baby Boomers da Segunda Guerra Mundial. Os seus integrantes têm a data de nascimento localizada, aproximadamente, entre os anos 1960 e 1980. A segunda geração foi a denominada Y, também chamada de Geração Next ou Millennnials. Apesar de não haver um consenso a respeito do período desta geração, a maioria da literatura se refere à Geração Y como as pessoas nascida entre os anos 1980 e 2000. São, por isso, muitos deles, filhos da geração X e netos da geração Baby Boomers.
Já a Geração Z é formada por indivíduos constantemente conectados através de dispositivos portáteis e preocupados com o meio ambiente. Não tem uma data de nascimento definida já que podem ser integrantes ou parte da Geração Y, pois a maioria dos autores posiciona o nascimento das pessoas da Geração Z entre 1990 e 2009.
Por fim, ainda sem características precisas definidas a não ser que nascerão em um mundo conectado em rede, a próxima geração de nascidos a partir de 2010 já tem nome: Geração Alfa. Poderão ser filhos, tanto da geração Y, como da Geração Z. 
Hoje, com 20 e poucos anos, os jovens representantes da Geração Y estão provocando uma revolução silenciosa. Sem as bandeiras e o estardalhaço das gerações dos anos 60 e 70, mas com a mesma força poderosa de mudança, eles sabem que as normas do passado não funcionam - e as novas estão inventando sozinhos. 
Folgados, distraídos, superficiais e insubordinados são outros adjetivos menos simpáticos para classificar os nascidos entre 1980 e 2000. Concebidos na era digital, democrática e da ruptura da família tradicional, essa garotada está acostumada a pedir e ter o que quer. A novidade é que esse "umbiguismo" não é, necessariamente, negativo. Esses jovens estão aptos a desenvolver a autorrealização, algo que, até hoje, foi apenas um conceito.
Todas essas características da nova geração acabam influenciando os outros integrantes de outros grupos de modo direto. A procura por livros, cinema, teatro e filmes de alta qualidade está cada vez maior. A criticidade desses também está cada vez mais rigorosa já que estão interessados apenas no que é de qualidade e que acrescentará algo em seu conhecimento. 
Dessa forma, o jovem brasileiro está inserido, em sua forma particular,  nos assuntos sociais e culturais que os rodeiam. Eles pedem o que querem e questionam o que não acham certo, porém de uma forma diferente de como era antes. Agora, a maioria das revoluções e protestos começam pela viralização de assuntos pela internet e rede sociais. Tudo o que querem que o mundo veja ou vete é disponibilizado na rede. 
Talvez isso, para muitos das gerações X, não seja certo. Mas não há como negar que os Y estão crescendo e revolucionando muitos assuntos que as linhagens anteriores nem se deram conta, como a do meio ambiente. E eles, sem dúvidas, deixarão um legado, metas e perspectivas de um futuro melhor para a geração Z. 

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