domingo, 4 de março de 2012

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"Vida sedentária e ritmo de trabalho alucinante são os maiores inimigos da vida saudável. Contra esses maus hábitos, o indicado é remédio simples e divertido: exercitar-se. Quem se exercita tem disposição, controla doenças e espanta o estresse. Mas, como proceder quando, por trabalho ou entretenimento, a pessoa fica hipnotizada diante do computador?"

Era Digital. Esse é o grande benefício e o grande mal da atualidade. A Geração Y chegou para ficar e mostrar que tudo mudou e que os que não se adaptarem, ficarão para trás. Mas será que esses tais jovens de 30 anos ou menos, sabem tudo mesmo?
Comunicação rápida, instantaneidade e velocidade são os sinônimos para o século XXI. Ou pelo menos dos anos 80 para cá. Se algo sai cai na web, em poucos minutos ou até segundos, qualquer um pode ficar sabendo através do seu computador pessoal, dos famosos tablets ou dos, quase humanos, celulares. Porém, nos últimos anos, o limite de comunicação, interação e convivência ultrapassou qualquer barreira online e se estocou ali, deixando qualquer resquício de realidade, carne e osso para trás.

Poucos dessa nova geração sabem como falar ao telefone, como se expressar, questionar, analisar e se impor sem uma tela em sua frente. A cada instante, parece que essas plataformas digitais estão substituindo a coragem e a oratória, servindo de muleta para os que sentem-se mais “a vontade” no mundo virtual. Ou pior: está servindo de desculpa como se fosse perder a vida se não checasse a última atualização de uma rede social no qual é cadastrado. Assim, regredindo e atrofiando qualquer incentivo dado pela geração anterior em se defender e se impor frente a frente às outras pessoas nesse clichê da Selva de Pedra.

E qual é a consequência dessa maravilha da Era Digital? Além, claro, dos incontáveis benefícios que não se pode negar na propagação de informação? As doenças tecnológicas. Elas vão desde as mais conhecidas como o estresse, passando por problemas corpóreos como tendinite, lesões por esforço repetitivo, insônia, má postura e enxaquecas, chegando às doenças psicológicas, como a Tecnose (pessoas viciadas em tecnologia) ou a Síndrome de Fadiga de Informação (pessoas que sentem “fome e sede” de informação acarretando lapsos de memória, prejudicando a vida profissional e social de jovens).

Mas o que fazer para reverter esse quadro? Além da família e amigos próximos, o próprio ambiente de trabalho deve intervir e orientar esses jovens tecnólogos por natureza. Videogames já foram cirados reconhecendo todos os pontos do corpo humano e incentivando os praticantes a jogarem e se divertirem com o próprio corpo. Para os que dizem não ter tempo para ir à academia, outros jogos foram desenvolvidos para treinos constantes sem sair do conforto do lar.

Portanto, há a necessidade de moldar, ensinar e projetar esse olhar de tundera da Geração Y para o sentido certo: Era digital saudável.