segunda-feira, 26 de abril de 2010

Somente eu

Difícil escrever sobre algo incerto.
Algo que está em cima do muro e não faz a menor ideia se cai pra lá ou pra cá. Mas eu também não sei pra que lado que eu quero que penda.
Escolhas são tão difíceis que, por mim, podem passar semanas que eu só saberei o que fazer quando estiver cara a cara com o problema. Sem tempo pra pensar, sem tempo pra refletir nada. Apenas ir com o impulso do meu corpo e alma para o ângulo que julgar mais correto.
Posso até chamar isso de intuição, pois acredito nessas coisas - ainda mais porque nesses últimos tempos tive as mais sinceras provas de que minha intuição não falha -, mas ainda mais posso chamar de saber o que é certo pra mim. E só quem sabe isso é nada menos do que eu mesma.
Eu mesma. Prazer. Fernanda, libriana, jornalista, indecisa, teimosa e apaixonada por tudo que pode me levar daqui pro mundo - esse ou qualquer outro.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Como abstinência química, dieta e sapato novo. 
Igual a primeiro emprego, aparelho nos dentes e depilação recente. 
Parecido com capítulo inicial de novela, de livro e semana de prova.
Idêntico a cirurgia, volta às aulas, academia e perdas...


O primeiro dia é o pior.


terça-feira, 13 de abril de 2010

Globalization, honey!

A cultura local está se perdendo?
Proveniente de evoluções e avanços principalmente nos meios de transporte e de comunicação durante o decorrer das décadas, a globalização é o único fenômeno social que ainda ocorre em escala global envolvendo a economia, a sociedade, a cultura e a política dos diferentes países. Com a queda do socialismo, o sistema capitalista predominou mundialmente e assim, a globalização surgiu como uma fase mais avançada para atender as necessidades da nova ordem e dos países desenvolvidos para que eles pudessem explorar novos mercados já que o consumo interno estava ficando escasso.  
Porém, esse processo de estabelecimento de uma economia de caráter mundial não é recente. Na época colonial houve inúmeras tentativas de integrar espaços intercontinental em um único reino. E desde esse período, as gerações colocaram como meta a ligação das culturas e povos como “um único mundo”.
A globalização tem três fases. A primeira foi marcada pelo expancionismo mercantilista e a expansão marítima visando sempre a acumulação de riquezas. A segunda fase é caracterizada pela Revolução Industrial acarretando a introdução das máquinas, a ampliação do mercado e as novas formas de obter-se matéria prima. E a última fase, globalização recente, começou no século XX quando o capitalismo predominou e os Estados Unidos foram denominados a superpotência mundial. A partir daí, o mundo adotou cada vez mais as mudanças incluindo a implantação do idioma inglês como língua universal, a introdução de multinacionais nos países, a facilitação de obter e enviar informações a qualquer hora em qualquer lugar do mundo, a rapidez na locomoção entre os continentes e a velocidade de expansão a partir da criação de um novo produto até a venda dele em todos os países. 
Assim, fica evidente o impacto que a globalização tem sob as diferentes culturas e países. Grandes chavões são utilizados para falar desse processo na atualidade, como: “Nós vivemos na era da globalização, tudo converge, os limites vão desaparecendo”, “tudo está relacionado com a unificação e a adaptação das culturas”. Dessa forma, muitos debates são iniciados mas poucos são finalizados com alguma conclusão concreta. Essas discussões têm como principal base o medo de homogeneizar as culturas, a suposição de uma sociedade mundial, de uma paz mundial ou simplesmente de uma economia mundial que acarretaria a uma unificação dos modelos de consumo e uma massificação cultural. 
Esse temor vem principalmente de países que tem a sua própria cultura, mas que está sendo comprimida por costumes estrangeiros mesmo involuntariamente, pois se um país não adapta-se aos avanços dos outros, ele não desenvolve-se e nem acompanha a evolução internacional. Dessa forma, o receio da cultura ser explicitamente considerada um produto é muito alto. 
Segundo o presidente do Programa Sociedade da Informação do Brasil, Tadao Takahashi, no texto “Diversidade Cultural e Direito à Comunicação”, o primeiro item nas exportações norte americanas atualmente não são os manufaturados, mas sim a exportação de cultura de entretenimento. Esse dado é positivo para a economia, mas também representa uma preocupação para as futuras gerações já que a globalização é o recurso que as grandes potências utilizam para propagar sua própria cultura, impondo-a em lugares com culturas não-centrais através das tecnologias de informação, principalmente a internet que é produzida de forma industrial e massiva. 
Para Takahashi, a comunicação envolve a globalização e a sustentação da diversidade cultural e é com ela que uma pessoa expressa sua identidade, opinião e intenção e a coloca em confronto com a dos outros indivíduos. Dessa forma, a cultura é disseminada e aprendida por outras e transforma as tecnologias de informação - que facilitam essa relação - meios indispensáveis na formação de pessoas que não tiveram a oportunidade de ter o acesso a todos os dados culturais de sua sociedade. 
Sendo assim, se a cultura for unificada e tudo for massificado, nada restará para compartilhar, descobrir e explorar, pois tudo será tratado da mesma maneira em todos os lugares. Dessa forma, há providências sendo tomadas em diversos países ao redor do mundo visando a preservação da cultura local.  Porém, muitos projetos afrontam-se com os interesses econômicos e políticos sendo impedidos de serem aprovados. No Brasil, a Lei da Câmara 59/03 encontra-se nessa situação. Essa lei foi proposta há 13 anos pela deputada Jandira Feghali e visa a regionalização da programação cultural, artística e jornalística de rádio e televisão e continua sob avaliação no Congresso. 
Portanto, a globalização é vista de diferentes ângulos com diferentes interpretações. Há os que afirmam que ela impulsiona o desenvolvimento da comunicação e interação das diferentes culturas ajudando na economia. E há aqueles que dizem que a globalização ajuda até um certo ponto, mas que ela interfere muito na vida das pessoas pois elas passam a viver de acordo com o que os países de maior poder implantam deixando de lado os valores de sua cultura e passam a ver o mundo com os olhos de um país no qual não fazem parte. 
Contudo, não há como negar a globalização, pois ela já faz parte da vida de cada indivíduo, mas se as diferentes sociedades não souberem separar o que é massificação e influência estrangeira desnecessária do que pertence originalmente do seu país, a imagem da globalização ficará distorcida e as futuras gerações perceberão que ela não é tão eficaz quanto o mundo atual classifica. 

quinta-feira, 1 de abril de 2010

If you just realize..



Realize

Compreenda

Take time to realizeLeva tempo para compreender
That your warmth isQue seu calor está
Crashing down on meEstatelando-se sobre mim
Take time to realizeLeva tempo para compreender
That I am on your sideQue eu estou do seu lado
Well didn't I, didn't I tell youBem eu não, eu não te disse?
But I can't spell it out for youMas eu não posso soletrar para você
No it's never gonna be that simpleNão, nunca será simples assim
No I can't spell it out for youNão, eu não posso soletrar para você
If you just realizeSe você apenas compreendesse
What I just realizedO que eu acabei de compreender
That we'd be perfect for each otherQue nós seríamos perfeitos um para o outro
And we'll never find anotherE nós nunca acharemos outro
Just realizeApenas compreenda
What I just realizedO que eu acabei de compreender
We'd never have to wonderNós nunca teriamos que nos perguntar
If we missed out on each other, nowSe perdemos um ao outro, agora
Take time to realizeLeva tempo para compreender
Oh oh, I'm on your sideOh oh, eu estou do seu lado
Didn't I, didn't I tell youEu não, eu não te disse?
Take time to realizeLeva tempo para compreender
This all can pass you byIsso tudo pode passar por você
Didn't I tell youEu não lhe disse?
But I can't spell it out for youMas eu não posso soletrar para você
No, it's never gonna be that simpleNão, nunca será simples assim
No, I can't spell it out for youNão, eu não posso soletrar para você
If you just realizeSe você apenas compreendesse
What I just realizedO que eu acabei de compreender
That we'd be perfect for each otherQue nós seríamos perfeitos um para o outro
And we'll never find anotherE nós nunca acharemos outro
Just realizeApenas compreenda
What I just realizedO que eu acabei de compreender
We'd never have to wonderNós nunca teriamos que nos perguntar
If we missed out on each other, butSe perdemos um ao outro, mas
It's not the sameNão é a mesma coisa
No it's never the sameNão, nunca é a mesma coisa
If you don't feel it tooSe você não sente isso também
If you meet me half waySe você me encontrar no meio do caminho
If you would meet me half waySe você quiser me encontrar no meio do caminho
It could be the same for youPoderia ser o mesmo para você
If you just realizeSe você apenas compreendesse
What I just realizedO que eu acabei de compreender
That we'd be perfect for each otherQue nós seríamos perfeitos um para o outro
And we'll never find anotherE nós nunca acharemos outro
Just realizeApenas compreenda
What I just realizedO que eu acabei de compreender
We'd never have to wonderNós nunca teriamos que nos perguntar
If we missed out on each otherSe perdemos um ao outro
Just realizeSe você apenas compreendesse
What I just realizedO que eu acabei de compreender
That we'd be perfect for each otherQue nós seríamos perfeitos um para o outro
And we'll never find anotherE nós nunca acharemos outro
Just realizeApenas compreenda
What I just realizedO que eu acabei de compreender
We'd never have to wonderNós nunca teriamos que nos perguntar
If we missed out on each other, nowSe perdemos um ao outro, agora
Missed out on each other nowPerdemos um ao outro agora
Missed out on each other nowPerdemos um ao outro agora
Missed out on each other now owa, owa ohhPerdemos um ao outro agora, owa, owa ohh
RealizeCompreenda
RealizeCompreenda