terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Parkour

Se você acredita que escalar prédios, atravessar qualquer obstáculo, pular entre os carros e não sofrer com altura é coisa para super herois, está enganado. Descubra mais sobre esse esporte que saiu do anonimato e está fervendo nos muros e pontes do país




      Le Parkour ou apenas Parkour significa "O Percurso" em francês e foi criado na década de 80 por David Belle. Belle se inspirou em seu pai, um dos combatentes na Guerra do Vietnã, que usava técnicas parecidas, mas não conhecidas com esse nome, nos confrontos. Para os que assistiram o filme 007 - Casino Royale, já sabem de qual esporte se trata. O ator Sébastien Foucan protagonizou a cena inicial na qual seu personagem foge do agente James Bond. São seis minutos de pulos, puxões, saltos e voos.
O Parkour é uma disciplina na qual os praticantes - conhecidos como traceurs ou traceuse, no feminino - usam seu corpo para passar por obstáculos de uma forma rápida e sem interrupções. Qualquer obstáculo que surgir, deve ser incorporado na execução dos movimentos e utilizá-lo a seu favor. 
Como todo esporte, o Parkour possui alguma base, e a dele é o Run: a "alma do parkour". Nele aprende-se como usar todas as técnicas que já sabe na teoria. O Run são dois pontos, A e B. Você corre do ponto A ao B, atravessando todos os obstáculos que encontrar pela frente. Numa Run, você aprende a ter maior visão de onde suas técnicas podem ser aplicadas e obtém um raciocínio mais rápido de que percurso aderir em uma situação que precise disparar em velocidade em um local desconhecido. 
Mas o Parkour não é só composto de uma sequência de movimentos. Por trás de cada movimento há uma filosofia com uma razão de ser executado. E mais: ele não foi criado para impressionar outras pessoas, ele existe para que cada traceur busque seus próprios motivos para praticar.
Mesmo sendo um esporte que já possui adeptos em todo o Brasil e mundo, não existem competições; você compete com você mesmo e com os seus próprios limites. Com tempo de treino e disciplina, você se torna capaz de fazer coisas que antes julgava impossíveis. Segundo seus praticantes o Parkour “é como se seu corpo estivesse ficado sempre no piloto automático, aí você descobre pela primeira vez que é capaz de controlá-lo".
Além disso, no Parkour não há gastos financeiros com acessórios. A única coisa que você vai precisar é de um bom par de tênis e roupas confortáveis. Luvas para proteger as mãos não são necessárias e também não são recomendadas. Quando você está com as mãos “livres”, seus movimentos são melhores controlados. Vale mais a pena passar a fase de dor, e esperar suas mãos calejarem. 
Outro detalhe é que o Parkour é um esporte que dispensa instrutores ou professores. Qualquer interessado pode procurar alguém que já treina há algum tempo ou assistir a vídeos e dicas pela internet.  Há eventos por todo o país, como a terceira edição do “Red Bull - Arte em Movimento”, principal evento internacional de Freeruning e Parkour do mundo, que aconteceu pela primeira vez em solo brasileiro em agosto de 2011 na Universidade de São Paulo. Eles incentivam a prática, tirando dúvidas, dando dicas e praticando ao vivo. 
     Mas imagine todas essas manobras radicais realizadas nesse esporte sendo feitas por cadeirantes sem qualquer chance de escolha? Um grupo de jovens praticantes de Parkour decidiram gravar um vídeo como forma de um protesto muito inteligente contra a total falta de acessibilidade das cadeiras de rodas nas grandes cidades. Veja os desafios enfrentados no vídeo a seguir:







Fernanda Fioravanti Machado





sábado, 3 de dezembro de 2011

A SOCIEDADE DO ESPETÁCULO


Segundo Guy Debord, a sociedade há 40 anos já vivia no fenômeno do Espetáculo. Ao analisar as teses e as afirmações sobre esse Espetáculo, pode-se afirmar que até os dias de hoje, a população se encontra na mesma fase, senão pior. 
Debord delimita o Espetáculo a partir da dominação da mercadoria sobre a economia. Mesmo que de primeira instância, de uma maneira oculta, fazendo-se de base material para a vida social, caracterizando-se como necessária para a sobrevivência. Porém, a realidade é que a mercadoria foi interligando-se de maneira despercebida às necessidades primárias das pessoas. Dessa forma, o indivíduo começou a necessitar de certos produtos como se realmente fossem fundamentais. Nesse momento, o espetáculo começa a atingir a sociedade. 
De acordo com as palavras de Guy Debord, o espetáculo é a outra face do dinheiro, o equivalente geral abstrato de todas as mercadorias. Mas, há duas afirmações que melhor descrevem esse fenômeno: “É o momento em que a mercadoria chega à ocupação total da vida social. O mundo visível é o seu mundo”; “O espetáculo é uma permanente guerra do ópio para confundir bem com mercadoria; satisfação com sobrevivência”. 
Dessa forma, a própria mercadoria, por tomar conta tão amplamente da vida dos consumidores, cria seu próprio mundo. Esse delimita as regras se troca, compra e venda. E o indivíduo que entra nesse mundo, dificilmente sai, pois é um mundo de ilusões. Com ideias ilusórias de que você precisa de tudo o que lhe mostram e lhe oferecem.
Um exemplo de espetáculo na sociedade atual é a febre do Black Friday nos Estados Unidos. Milhares de norte-americanos participam deste dia que já virou uma tradição de grandes descontos nas lojas que dá início à época de compras para o Natal. A liquidação é realizada um dia depois do feriado de Ação de Graças (Thanksgiving) e leva milhares de consumidores a dormirem por mais de dois dias em frente às lojas esperando o horário para abrirem e começarem a consumir. 
No Brasil, esse fenômeno já chegou e aconteceu no dia 25 de Novembro. Foi realizado pelo site Busca Descontos, que contou com a participação de mais de 50 lojas virtuais no Brasil e atraiu 210 mil acessos simultâneos por segundo logo nos primeiro minutos, o dobro do previsto pelos idealizadores. 
Os descontos oferecidos pelos varejistas online frustraram alguns internatutas, que esperavam promoções tão agressivas quanto as que são oferecidas nos Estados Unidos. No Brasil, os descontos oscilam entre 20% e 40%, em média. Nos Estados Unidos, as lojas oferecem descontos que chegam a 70%. Com isso, fica claro que a mercadoria chama pelos consumidores como algo impossível de perder. 
Mesmo o Brasil não tendo a mesma tradição de liquidações das lojas americanas e não tendo o intenso fluxo de vendas que também ocorre nos EUA, aqui os consumidores não estão tão distantes dessa realidade da América do Norte. Ainda mais que, se as lojas nacionais oferecessem 70% de desconto em seus produtos, com certeza as vendas iam aumentar e quiçá bater nos recordes dos Estados Unidos. 
Sendo assim, o Black Friday é um exemplo clássico de venda e consumo de mercadoria desnecessária. São produtos supérfluos, que o indivíduo muitas vezes já possui em casa, mas por já existir um modelo mais novo do mercado, se desfaz do antigo e adquire o da última geração. Não há cuidado com mercadorias e produtos novos despejados no lixo e muito menos com o desperdício de dinheiro, tempo, investimento e matérias-primas retiradas do meio ambiente que compõe esses produtos que não são fundamentais para a sobrevivência de um ser humano.
Portanto, há quase 50 anos, Guy Debord já falava da Sociedade do Espetáculo, do consumo e venda de produtos desnecessários. Atualmente, ao invés de o cenário inverter devido a uma conscientização maior das pessoas, fica claro que os que não possuem essa consciência, apenas pioraram o quadro de consumo ilusório da sociedade. 


Fernanda Fioravanti Machado

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

SE ACABE NA PISTA ECOLÓGICA

Imagine uma balada em que você se diverte na pista e ainda produz energia para alimentar as luzes e o som do ambiente

Por Fernanda Fioravanti Machado


       A cada ano, mais novidades entram para a lista das opções ambientais. Dessa vez, o que está fazendo a cabeça da galera são as Baladas Sustentáveis em que a eletricidade não vem da tomada, mas sim da energia dos baladeiros. 
     Isso é possível graças a tecnologia da pista de dança piezoelétrica, que consegue transformar o movimento das pessoas em eletricidade. O chão, que é feito com uma mistura de cerâmica e quartzo, sofre uma pequena deformação (imperceptível para quem está dançando). Isso gera corrente elétrica que é utilizada para alimentar o clube. 
     A pista high-tech consegue gerar até 60% de toda a eletricidade consumida pela casa noturna. Os outros 40% são obtidos através de sistemas de baterias, painéis de energia solar e uma turbina eólica que garantem o seu contínuo funcionamento. Com tanta energia fornecida, se a produção superar a necessidade, todo o excedente é doado aos imóveis vizinhos.
     Mas o projeto ecológico não para por aí. As paredes do clube são sensíveis ao calor e mudam de cor quando a casa está cheia e, literalmente, fervendo. No banheiro, as descargas e torneiras utilizam água da chuva. O ar condicionado é substituído por dutos de ar, e todos os vidros, metais, plásticos e papéis são reciclados. Já o bar só serve bebidas e alimentos orgânicos feitos sem nenhum tipo de agrotóxico ou produto químico, e tem como destaque a “biocerveja”. 
- EcoBaladas pelo mundo
     A primeira balada sustentável do planeta é a Sustainable Dance Club (SDC) em Rotterdam na Holanda. Ela foi criada através do projeto “When Nature Calls” (Quando a Natureza Chama) conduzido pela Enviu - inovadores em sustentabilidade. O resultado foi oficialmente lançado no Clube Off Corso com o evento “A Massa Crítica”, em 2006. 
     Dois anos depois, a WATT Club foi inaugurada na cidade holandesa como a primeira EcoBalada apresentando o seu modelo mais antigo. No ano seguinte, uma versão atualizada da Pista de Dança Sustentável foi lançada e transportada em todo o mundo para uma ampla variedade de clientes. 
     A Sustainable Dance Club acredita que se divertir e assumir a responsabilidade com o nosso mundo devem andar de mãos dadas. Assim, querem inspirar os jovens do mundo a adotar um estilo de vida mais ecológico. Afirmam também não acreditar que o lucro deve ser o único foco de uma sociedade moderna. Dessa forma, levam a frente seu slogan: People, Planet, Party!
     Já em Londres, no bairro de King’s Cross, a boate Bar Surya foi criada a partir do projeto Club4Climate. 
     O nome Surya significa Deus Sol em sânscrito e possui as mesmas inovações da SDC de Rotterdam, mas com algumas ideias a mais. As mesas são feitas de revistas, as paredes decoradas com telefones antigos e até uma banheira deu origem ao sofá. 
     Mas, um dos maiores atrativos leva a ecologia para o bolso dos adeptos da balada verde: a entrada é gratuita para quem comprovar que chegou lá andando, de bicicleta ou por meio do transporte público. Quem for de carro, poluindo as ruas de Londres, tem de pagar 10 libras para entrar.
Baladeiros gerando energia para o 
WATT Club em Rotterdam na Holanda
     No mesmo período, Nova York - a cidade que nunca dorme - não quis ficar de fora e também criou a sua balada sustentável, a Greenhouse. A casa noturna ecofriendly foi inaugurada em meio a muita especulação. A imagem de "espaço 
amigo da natureza" foi tida como jogada de marketing por muitos 
críticos. Mas, desde então, a Greenhouse virou point  e foi a única
boate do mundo a receber um certificado L.E.E.D. (Leadership in Energy and Environmental Design - Líder em Energia e Design Sustentável).
     Além de todos os atributos que as outras baladas contém, o teto da Greenhouse é coberto por mais de 5,000 cristais transparentes, criando a sensação de uma paisagem móvel. Os banheiros e as pias foram projetados para poupar mais de 15 mil galões de água por ano. E toda a madeira usada no ambiente é de bambu, que cresce rapidamente e, por isso, mais fácil de ser reflorestado.
    Claro que os funcionários da casa não sairiam ilesos. Todos vestem uniformes Edun, marca ecologicamente correta de Bono Vox, do U2. Os sabonetes também levam a assinatura de um famoso preocupado com o futuro do planeta, Brad Pitt. Os dois não são os únicos famosos que têm o nome ligado ao da boate. Leonardo DiCaprio, Cameron Diaz, Jay-Z, Rihanna, Katy Perry e Colin Farrell também são frequentadores assíduos. 
- O Brasil também quer
     As baladas brasileiras ainda estão longe de se tornar sustentáveis, apesar das expectativas das três organizações
 de EcoBaladas ao redor do mundo em trazer para o país suas inovações. O envolvimento e a importância que os artistas, com suas bandas e festas, dão à causa pode ser um meio de mostrar a relevância de conservar o meio ambiente. “Toda vez que um artista assume uma postura sustentável de forma séria e consequente, acaba influenciando muito mais outras massas”, afirma Eduardo Petit, diretor de marketing e responsável pela divisão CarbonoNeutro da empresa MaxAmbiental. 
     A companhia já neutralizou o show do grupo O Rappa no aniversário da ONG S.O.S Mata Atlântica em junho de 2006, e já fechou contratos com a atriz Regina Casé e a ex dupla Sandy e Júnior. 
Pista de dança piezoelétrica na boate Bar Surya em Londres
     Renato Ratier, DJ e proprietário de um dos maiores clubes noturnos D-Edge, em São Paulo, elogia o projeto desenvolvido na Holanda e diz: “Estamos estudando a viabilidade de algumas dessas ideias e pesquisando outras medidas que podem ser adotadas na casa” 
    A Balada Sustentável ainda não chegou aqui, mas o empreendedor Carlos Roberto Moraes está construindo uma casa de eventos ecologicamente correta. A ideia é aliar convívio social e luxo com a preservação da natureza. 
     A casa de shows ficará entre Pederneiras e Bauru e todo o material utilizado será ecológico. “A construção foi feita com  madeira de reflorestamento, tijolo ecológico, telha de fibra vegetal, cobertura verde, entre outros”, conta Carlos. Eucaliptos que serviam de postes em cidades da região agora são pilares de sustentação. “Eles seriam queimados pela companhia de energia elétrica, mas conseguimos comprá-los em um leilão”.
     Carla Toscano, baladeira assídua de 22 anos afirma que não vê a hora de poder entrar em uma casa noturna sustentável e se sentir parte da mudança do meio ambiente. “Amo sair todo final de semana, mas sempre penso nos impactos negativos que os lugares que frequento causam. Quero fazer parte desse mundo sustentável e quero participar disso dentro do Brasil”.

domingo, 4 de setembro de 2011

Meu texto no Jornal Impacto Cultural

Eeee uma matéria minha saiu no Jornal Impacto Cultural!! :D
Para os que não conhecem, deem uma olhada: http://jornalimpactocultural.blogspot.com/

Agradeço muito à Lucia Alves pela oportunidade!!


Não sei se vai dar pra ler o texto, mas o que saiu foi o da Maria Rita:

Samba moderno e raiz
Seguindo os passos da mãe Elis Regina, a cantora e compositora Maria Rita encanta qualquer um por onde passa E não é só por sua beleza, mas principalmente pela sua voz única.
Maria Rita nasceu e continuou no meio do samba, e esbanja talento em seus shows e em cada CD que lança. Porém, mesmo tendo vivido nesse mundo há tempos, Maria só começou a dedicar-se à carreira depois de crescida. Foi com personalidades como Paulinho da Viola, Marcelo D2, Mart’nália, Alcione e Arlindo Cruz que aprendeu um jeito diferente de compor, de sambar, de respeitar e amar o samba como ele merece.
Em seu CD “Samba Meu”, Maria Rita coloca em cada faixa um toque pessoal. Não que não seja impossível de reconhecer a voz e o timbre singular de Maria, mas a maneira como ela brinca com as notas musicais como se fossem botões que liga e desliga quando bem entende, é simplesmente único - como sua mãe. 
Com o “Samba Meu”, Maria Rita traz a raiz dessa modalidade. Sem dúvidas ela quis mostrar e expor a alegria e a honra de ser um sambista nato. Ela reproduz um samba que ao escutar os primeiros acordes, o ouvinte já quer levantar e começar a se mexer.
Na primeira faixa, ela faz uma espécie e oração pedindo a permissão para passar adiante o que ela sabe sobre o samba. Pede licença para os antigos e respeitados sambistas para ela executar essa obra. A partir daí, ela começa com faixas extremamente harmônicas entre a voz e cada instrumento. Maria consegue conduzir, mesmo uma música com a letra triste, à um estado de paz e bem estar.
Dessa forma, é um dos poucos CDs que estão no mercado que faço questão de ter em minha estante para daqui algumas décadas mostrar à próxima geração do mesmo jeito que meus pais colocavam o vinil de Elis no toca discos.


Papéis e papéis..

Papel sociocultural do brasileiro
A evolução sociocultural de qualquer sociedade é baseada em todas as mudanças que ela sofreu ao decorrer da história e em tudo que isso implicará no seu futuro. Cada mudança afeta todo o relacionamento entre tecnologias, estrutura social e valores de cada geração. 
A partir da necessidade de separar e classificar as diferentes gerações que habitaram e as que ainda vão fazer diferença na sociedade, foram criadas as categorias X, Y Z e Alfa. 
A primeira denominação moderna foi a Geração X. Esta é composta dos filhos dos Baby Boomers da Segunda Guerra Mundial. Os seus integrantes têm a data de nascimento localizada, aproximadamente, entre os anos 1960 e 1980. A segunda geração foi a denominada Y, também chamada de Geração Next ou Millennnials. Apesar de não haver um consenso a respeito do período desta geração, a maioria da literatura se refere à Geração Y como as pessoas nascida entre os anos 1980 e 2000. São, por isso, muitos deles, filhos da geração X e netos da geração Baby Boomers.
Já a Geração Z é formada por indivíduos constantemente conectados através de dispositivos portáteis e preocupados com o meio ambiente. Não tem uma data de nascimento definida já que podem ser integrantes ou parte da Geração Y, pois a maioria dos autores posiciona o nascimento das pessoas da Geração Z entre 1990 e 2009.
Por fim, ainda sem características precisas definidas a não ser que nascerão em um mundo conectado em rede, a próxima geração de nascidos a partir de 2010 já tem nome: Geração Alfa. Poderão ser filhos, tanto da geração Y, como da Geração Z. 
Hoje, com 20 e poucos anos, os jovens representantes da Geração Y estão provocando uma revolução silenciosa. Sem as bandeiras e o estardalhaço das gerações dos anos 60 e 70, mas com a mesma força poderosa de mudança, eles sabem que as normas do passado não funcionam - e as novas estão inventando sozinhos. 
Folgados, distraídos, superficiais e insubordinados são outros adjetivos menos simpáticos para classificar os nascidos entre 1980 e 2000. Concebidos na era digital, democrática e da ruptura da família tradicional, essa garotada está acostumada a pedir e ter o que quer. A novidade é que esse "umbiguismo" não é, necessariamente, negativo. Esses jovens estão aptos a desenvolver a autorrealização, algo que, até hoje, foi apenas um conceito.
Todas essas características da nova geração acabam influenciando os outros integrantes de outros grupos de modo direto. A procura por livros, cinema, teatro e filmes de alta qualidade está cada vez maior. A criticidade desses também está cada vez mais rigorosa já que estão interessados apenas no que é de qualidade e que acrescentará algo em seu conhecimento. 
Dessa forma, o jovem brasileiro está inserido, em sua forma particular,  nos assuntos sociais e culturais que os rodeiam. Eles pedem o que querem e questionam o que não acham certo, porém de uma forma diferente de como era antes. Agora, a maioria das revoluções e protestos começam pela viralização de assuntos pela internet e rede sociais. Tudo o que querem que o mundo veja ou vete é disponibilizado na rede. 
Talvez isso, para muitos das gerações X, não seja certo. Mas não há como negar que os Y estão crescendo e revolucionando muitos assuntos que as linhagens anteriores nem se deram conta, como a do meio ambiente. E eles, sem dúvidas, deixarão um legado, metas e perspectivas de um futuro melhor para a geração Z. 
Nossa! Faz tempo que não posto aqui ein? Vamos dar uma atualizada com dois artiguinhos que fiz pra faculdade ;)




O papel da pesquisa da opinião para o Jornalismo

A pesquisa de opinião ou o estudo da opinião é um levantamento estatístico de uma amostra da opinião pública. Ela geralmente é feita para representar e exemplificar o ponto de vista de um determinado grupo de pessoas. Para isso, uma série de perguntas são feitas a um número específico de cidadãos e, dessa forma, obtém-se amostras para análise e conclusão do estudo. 
Esse tipo de pesquisa é fundamental para qualquer investimento e, principalmente, para os meios de comunicação e o mercado. Sem uma amostragem do que o público acha de seu veículo ou do seu produto, não há como saber o que os receptores estão pensando sobre o que está sendo vendido. No jornalismo, esses produtos podem variar de meios impressos, documentários, programas de televisão até propagandas políticas. 
O jornalista em si pesquisa e escreve para um certo público, um receptor alvo. A partir do momento que vai a campo, pergunta ao seu público o que precisa saber, leva isso ao seu meio de comunicação e usufrui das informações que coletou, dificilmente não saberá se realmente está atingindo seus objetivos. Dessa forma, fica muito mais fácil perceber onde pode melhorar, o que deve ser mudado e o que o seu público espera receber. 
Com a pesquisa, o jornalista percebe onde estão as falhas, quais os pontos que não estão sendo aceitos pelo público, recebe algumas sugestões de mudanças e melhorias e acaba tendo uma vantagem em cima dos que nunca perguntam aos seus receptores o que gostariam de receber. 
Portanto, a pesquisa da opinião pública sempre será um investimento e não um custo desnecessário como muitas empresas acreditam ser. Com um estudo de opinião, a margem de erro e gastos desnecessários com tentativas rejeitadas cai muito. O jornalista consegue chegar no seu público alvo, retirar a informação necessária tanto para a mudança, reposicionamento ou criação de um produto, e lançá-lo no mercado com uma certeza mais concreta de aceitação pela sociedade. 
Além do mais, essa pesquisa de opinião dá ao jornalista o poder de, ao detectar qualquer problema com seu produto, se aproximar do seu público alvo e receber diretamente as opiniões, reclamações, sugestões e informações essenciais para as mudanças necessárias. 

domingo, 31 de julho de 2011

Garrafa de papel reciclado e Notebook à energia solar


Andrea Ponti nasceu em Cagliari, Itália, em 1985. Se graduou em Design Industrial na Politécnica de Milão em 2007. Atualmente, trabalha em Kyoto como Designer Industrial com ênfase em projetos internacionais na Itália e Japão. 

Neste ano, ele criou a garrafa de água Life. Sua embalagem é feita de papel reciclado projetada para a Expo Milão 2015. Com a criação, Andrea afirmou: “Apesar das iniciativas de reciclagem, ainda há toneladas de garrafas de plástico que estão sendo jogadas em aterros sanitários. A Life é um produto concebido para dissuadir as pessoas de usar garrafas de plástico por uma de uso fácil de ser recarregada e reciclada novamente.” 

A Life, além de ser feita de papel reciclado e não usar qualquer tinta química ou adesivos, o cordão verde é feito de algodão natural.




Outra criação de Andrea neste ano  de 2011 foi o "Luce", que em italiano significa luz.  


Luce é um PC portátil completamente sem fios. É fabricado com policarbonato transparente e alimentado por dois painéis solares capazes de alimentar o laptop de forma contínua. Um está localizado na parte traseira do monitor e outro debaixo do teclado transparente, para permitir que os painéis sejam recarregados mesmo quando o usuário digita e navega na web. 
Andrea afirmou que os recentes acontecimentos como o terremoto no Japão (11 de março de 2011) e a crise nuclear são um alerta para os designers de produto para fazer uso de energia renovável. "Desta forma, mesmo quando ocorre uma catástrofe, as pessoas ainda serão capazes de se comunicar, havendo eletricidade ou não."
Essa criação já conquistou o Prêmio Fujitsu de Design 2011.




quinta-feira, 21 de julho de 2011

E a magia chega ao fim


"Drawing Hands" (1948)
    Duas horas e meia em pé, numa fila consideravelmente grande com a companhia de um frio camuflado pelo sol foi o que muita gente enfrentou neste domingo, 17 de junho, no Centro Cultural Banco do Brasil na Sé em São Paulo. O centro da cidade paulistana foi tomado pelas mais diferentes tribos, idades e gostos para participarem do último dia da mostra “O Mundo Mágico de Escher”. A exposição entrou em cartaz dia 19 de abril de 2011 trazendo parte de um raro acervo de mais de 400 obras do Museu Haags Gemeente que abriga o Museu Escher na cidade de Den Haag, na Holanda.
    O artista gráfico holandês Maurits Cornelis Escher (1898 – 1972) ficou conhecido pela arte que explorava efeitos óticos e de espelhamento. 95 de suas obras foram trazidas para o Brasil, incluindo gravuras originais, desenhos, rascunhos e os trabalhos mais conhecidos do artista como o “Drawing Hands”.
    O curador da exposição, Pieter Tjabbes, foi até o museu na Holanda para selecionar os trabalhos mais significativos seguindo uma ordem cronológica que vai desde 1919 a 1960. Pieter afirma que essa foi uma oportunidade única para os brasileiros conhecerem as obras originais desse artista gráfico já que elas não poderão ser emprestadas de novo para qualquer outra exposição por quatro anos. “Pela regra internacional, quando obras ficam expostas durante muito tempo, sofrem incidências de luz e podem perder intensidade de cores e por isso devem ser preservadas com maior cuidado nos anos seguintes”, explica.

Sky and Water
    Os visitantes da mostra passaram por experiências interativas para tentar entender cada obra trabalhada com os mais diferentes tipos de ilusão de ótica. Em uma sala, os visitantes olhavam por uma janela de vidro de uma casa na qual vê todos os objetos em ordem, mas ao olhar pela janela ao lado da primeira, se depara com tudo flutuando. O filme em 3D foi uma das sessões que mais chamou a atenção já que proporcionava ao público uma viagem incrível por dentro das obras. No primeiro andar, os visitantes que ainda estavam na fila, podiam assistir as outras entrando dentro de uma caixa que dava a impressão de que a pessoa que ficava do lado direito era extremamente grande e a que ficava do lado esquerdo era minúscula, e vice-versa. Nos corredores, algumas obras foram expostas em 3D e ao passar por elas, tinham a sensação de que as imagens se mexiam. Algumas telas sensíveis ao toque foram espalhadas pelos quatro andares nas quais o público podia clicar nas obras e brincar com os detalhes. Além dessas, grandes imagens foram expostas nas paredes para que ao mesmo tempo fossem vistas de longe para entender o desenho, e de perto para ver os mínimos traços e as mudanças de uma obra para a outra.
    O curador Pieter afirmou que era justamente esse o objetivo do artista com seu trabalho. Ao criar construções impossíveis, preenchimentos regulares do plano, explorações do infinito e a metamorfose das figuras, queria que as pessoas parassem realmente para contemplar a obra e se questionasse: Será que é isso mesmo que estou vendo? E tentar, em vão, procurar por uma explicação cabível. 
    Os que aguardavam na fila esperavam ao som de um DJ que tocou diversas músicas nos mais diferentes ritmos. Um saxofonista os visitavam de vez em quando para animar os visitantes. Portanto, atrações não faltaram desde a saída da Av. Consolação com vans particulares do evento guiadas por motoristas muito bem humorados deixando as pessoas na porta do Centro Cultural, até a saída do local depois de conhecer outros interessados no mesmo assunto dispostos a refletir sobre o trabalho visto. E como diria o engraxate, nova sensação do Youtube: “Quem gosta, gosta, quem não gosta, curte.”



sexta-feira, 8 de julho de 2011

Ecologicamente sensacional

O arquiteto David Hertz 
    David Hertz Architects Inc é um escritório de Design americano fundado em 1983 e é voltado para a Arquitetura Ambiental. Eles concentram-se na concepção e construção de edifícios residenciais e comerciais ecologicamente corretos. O trabalho vai desde design do produto, design mobiliário, escultura pública, consultoria ambiental e até pesquisas sobre desenvolvimento de produtos de construção eficientes nos recursos ecológicos. 
    A empresa tem uma experiência particular na prática e na incorporação de recursos sustentáveis e princípios de design eficientes em cada obra construída. A arquitetura é frequentemente reconhecida pela incorporação de ventilação e luz natural, e energia solar passiva.
    Ao mesmo tempo, tem um interesse exclusivo na utilização de materiais inovadores e incomuns para criar composições harmoniosas de textura e formas. Além disso, um fator determinante na concepção de cada projeto é prezar por uma forte ligação com o exterior, proporcionando conforto e energia em espaços eficientes.
    Um de seus últimos projetos foi a transformação de um Boing 747 em uma casa ecologicamente correta nas montanhas da Califórnia. As asas do avião foram usadas como telhado, por exemplo.  



   O território utilizado para a construção da casa é de um total de 55 hectares nas remotas colinas de Malibu no qual foi tomado pelo fogo em 1995. Os arquitetos responsáveis pelo projeto disseram ter ficado maravilhados com a vista. 
   O cliente, uma mulher co-proprietária de uma revendedora de carros Mercedes, solicitou formas curvilíneas/femininas para a construção. O projeto do edifício foi concebido com um teto flutuante em curvas. Logo se tornou aparente, que na verdade, uma asa de avião em si poderia funcionar. Ao pesquisarem sobre asas de aviões e sobreposições diferentes, a asa de um Boing 747 encaixou-se perfeitamente ao desejo e a necessidade de proporcionar um teto auto-sustentável, com estruturas de apoio adicional mínimo necessário.
    Ao pesquisarem preços de asas e partes específicas de aviões para a realização do pedido, os arquitetos perceberam que sairia muito mais em conta adquirir um Boing inteiro e utilizar ao máximo suas peças.


    Assim, a Wing House foi construída e hoje representa a maior conquista industrial da história moderna. É também um avanço das tecnologias de estruturas e engenharia, já que foram utilizadas quase todas as partes da aeronave de maneira engenhosa e eficiente. A reciclagem das 4,5 milhões de peças é vista pelas grandes empresas como um exemplo extremo de reutilização sustentável. 

   
Para saber mais sobre a empresa e seus trabalhos, acesse o site: http://www.studioea.com/

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Cntrl C + Cntrl V

    Mais uma vez, vou falar dessa febrezinha das Redes Sociais. Mas agora sobre uma parte até que engraçada. Estava reparando essa última semana como surgem "modinhas" momentâneas.
    Quando eu me cadastrei no Facebook, a onda era a tal da Fazendinha ou FarmVille. Se não corrêssemos para casa para colher os morangos em quatro horas, pronto! Perdíamos toda a colheita. Ai que tristeza. Um tempinho depois, foi a vez dos aplicativos e quiz infinitos. Descubra a sua personalidade segundo Sara Jessica Parker. Esse eu fiz!
    Não demorou muito para criarem o jogo das perguntas. Quantos lugares você já visitou do Brasil? Qual é a melhor marca de chuteira na Bolívia? Quantos desses itens você usava até os seus 15 anos?? Confesso que respondi algumas boas perguntas desse tipo. E agora, o que parece estar tomando conta dos murais dos conectados são as frases dedicadas a alguém, a algum grupo de pessoas ou para repercutir algum movimento.
    Muitas são bem interessantes, outras engraçadas e algumas sem noção. Mas vou postar as que vi em mais murais nesses últimos dias.

* CAMPANHA: Se você cresceu comendo comida caseira, andava de bicicleta sem capacete, sua casa não era à prova de crianças, tinha uma TV com 5 canais e tinha que levantar para mudar ou para mexer na antena, bebia água de torneira, brincava na rua, subia em árvore, sofria esse tal de bullying na escola e era NORMAL, apanhava da sua mae quando fazia merda, cole isto em seu mural para mostrar que sobreviveu! EU SOBREVIVI
* Vai transar? O governo dá camisinha. Já transou? O governo dá a pílula do dia seguinte. Teve filho? O governo dá o Bolsa Família. RESOLVEU VIRAR BANDIDO E FOI PRESO? O GOVERNO DÁ O AUXÍLIO RECLUSÃO. Todo presidiário com filhos tem direito a uma bolsa de R$862,11 "por filho". Agora experimenta estudar e andar na linha pra ver o que é que te acontece! Se vc é brasileiro e tem vergonha do que acontece, passe adiante !
* Atualmente, 95% dos jovens ingerem álcool. Se você faz parte dos 5% que não bebem copie e cole no seu mural.
* Hoje em dia 98% dos homens não prestam. Se você faz parte dos 2% que prestam, cole isto no seu mural
* No futebol, o Brasil ficou entre os 8 melhores do mundo e todos estão tristes. Na educação é o 85º e ninguém reclama..." EU APOIO ESTA TROCA! TROQUE 01 PARLAMENTAR POR 344 PROFESSORES! O salário de 344 professores que ensinam é = ao de 1 parlamentar que rouba! Recorte e cole no seu mural, se vc tb apoia esta troca!!
* Hoje mais do que nunca quero a Cura do Câncer!! Tenho um motivo pessoal para pedir a todos para que coloquem essa mensagem em seu status por uma 1h. Sei quem vai colocar! Pense em alguém que vc ame que teve câncer ou está lutando agora mesmo. Meu desejo é que em 2011 a cura seja encontrada. Há muitos que podemos mencionar que lutaram e que estão lutando. Espero ver isso no status de todos os meus amigos!
* Sexo virou brincadeira, abraço é desculpa pra se aproveitar. Beijar na boca virou disputa. Alianças vão parar no bolso. Namoro é brega. Amor é perda de tempo. É, cada vez mais o ser humano se perde em coisas tão simples, e transformam o que deveria ser puro e bonito, em algo sujo, feio, sem graça e sem valor algum. Se você ainda acredita no Amor, cole isso no seu mural.
* Dizem que amigos verdadeiros podem passar longos períodos sem se falar e jamais questionar essa amizade. Quando eles se encontram, independente do tempo e da distancia, parecem que se viram ontem, e nunca guardam mágoas/rancor. Entendem que a vida é corrida, mas que você os amará PARA SEMPRE. Se você tiver pelo menos um amigo assim copie isto e cole no seu mural. Eles saberão quem são!
* 3 anos: "Mamãe, te amo."  
11 anos: "Mãe, não enche."  
16 anos: "Minha mãe é tão irritante."  
18 anos: "Eu quero sair de casa."  
25 anos: "Mãe, você tinha razão."  
30 anos: "Eu quero voltar pra casa da minha mãe."  
50 anos: "Eu não quero perder a minha mãe."  
70 anos: "Eu abriria mão de TUDO pra ter minha mãe aqui comigo." Coloque isso no seu mural se você admira e ama a sua mãe!
* Infelizmente, 97% dos usuários do Facebook não vão postar isso. Quando Jesus morreu na cruz, Ele estava pensando em você. Se você é um dos 3% que vai se levantar para Ele, só poste isso.
* Hoje em dia 99% dos homens não prestam. Se você faz parte das mulheres que nunca encontrou os outros 1%, cole isso no seu mural!
* Seu irmão é seu primeiro amigo na vida. Ninguém nunca vai entender a sua família como seu irmão. Mesmo se você não se reunir ou falar tanto como gostaria, ele vai estar sempre lá para você. Seu irmão vai segurar sua mão por um tempo, mas irá manter o seu coração para uma vida. Publique isso se você tiver um irmão ou irmã que você ama com todo seu coração! 
  
    Claro que há muitas outras espalhadas pelos mais diversos murais, mas o que estou achando estanho é quantas pessoas falam essas coisas em voz alta? Quantas pessoas que publicam isso chegam na sua mãe e diz: Mamãe, te amo mais que tudo! Ou vai até Brasília para reclamar dos professores? Ou até se ajoelha pelo menos um dia e agradece com o coração a Jesus por mais um dia?
    Tudo bem, é legal publicar essas mensagens. Acaba conscientizando muita gente sobre vários assuntos que podem estar fora do seu conhecimento. Mas e aí? Em menos de um dia, outra publicação será postada e a anterior será esquecida.
    Mas como todos os lados têm que ser mostrados, vou lembrar ou apresentar aos que não sabem um movimento bem interessante, que antes de acontecer repercutiu bastante nas redes sociais. Foi no dia 18 de Junho de 2011 que o Brasil todo marchou pela Liberdade. O movimento foi organizado essencialmente pela internet no qual reuniu brasileiros de mais de 40 cidades defendendo as mais distintas causas e pensamentos.
    Uma pequena parte da descrição publicada pelos participantes: "Estamos diante de um momento histórico global. Com a Internet, temos chance real de conquistar a liberdade: de credo, de assembléia, de posições políticas, de orientação sexual, de ir e vir. De resistir. Nossa liberdade é contra a ordem enquanto a ordem for contra a liberdade. O povo está despertando. Você tem poder! Nossa maior arma é a conscientização. Defenda a sua causa. Faça um vídeo, divulgue nas suas redes sociais, arme sua intervenção, converse em casa, no almoço do trabalho, no intervalo da escola. Compartilhe suas propostas nas paredes, no seu blog, no seu mural. Reúna-se localmente, convoque seus amigos, erga suas bandeiras, vá às ruas e lute pelas suas causas. Essa é a revolução 2.0. E ela está apenas começando. Vamos juntos construir o mundo que queremos!"



    E é essa diferença que acredito que deve ser buscada. Se você defende uma causa, realmente defenda. Se você quer mudar algo, vá e mude. Não espere alguém publicar algo para você simplesmente curtir, compartilhar e esquecer depois. Repassar informações é fundamental. Mas fazer com que os outros entendam o seu ponto de vista, o por que você acredita que aquilo é certo e qual o real motivo que você queira que outros entendam e se juntem a você, é ainda mais essencial. 
    Defenda o que você acredita. Você vai se surpreender com quantas pessoas tem a mesma opinião, mas ninguém sabe.