domingo, 4 de setembro de 2011

Meu texto no Jornal Impacto Cultural

Eeee uma matéria minha saiu no Jornal Impacto Cultural!! :D
Para os que não conhecem, deem uma olhada: http://jornalimpactocultural.blogspot.com/

Agradeço muito à Lucia Alves pela oportunidade!!


Não sei se vai dar pra ler o texto, mas o que saiu foi o da Maria Rita:

Samba moderno e raiz
Seguindo os passos da mãe Elis Regina, a cantora e compositora Maria Rita encanta qualquer um por onde passa E não é só por sua beleza, mas principalmente pela sua voz única.
Maria Rita nasceu e continuou no meio do samba, e esbanja talento em seus shows e em cada CD que lança. Porém, mesmo tendo vivido nesse mundo há tempos, Maria só começou a dedicar-se à carreira depois de crescida. Foi com personalidades como Paulinho da Viola, Marcelo D2, Mart’nália, Alcione e Arlindo Cruz que aprendeu um jeito diferente de compor, de sambar, de respeitar e amar o samba como ele merece.
Em seu CD “Samba Meu”, Maria Rita coloca em cada faixa um toque pessoal. Não que não seja impossível de reconhecer a voz e o timbre singular de Maria, mas a maneira como ela brinca com as notas musicais como se fossem botões que liga e desliga quando bem entende, é simplesmente único - como sua mãe. 
Com o “Samba Meu”, Maria Rita traz a raiz dessa modalidade. Sem dúvidas ela quis mostrar e expor a alegria e a honra de ser um sambista nato. Ela reproduz um samba que ao escutar os primeiros acordes, o ouvinte já quer levantar e começar a se mexer.
Na primeira faixa, ela faz uma espécie e oração pedindo a permissão para passar adiante o que ela sabe sobre o samba. Pede licença para os antigos e respeitados sambistas para ela executar essa obra. A partir daí, ela começa com faixas extremamente harmônicas entre a voz e cada instrumento. Maria consegue conduzir, mesmo uma música com a letra triste, à um estado de paz e bem estar.
Dessa forma, é um dos poucos CDs que estão no mercado que faço questão de ter em minha estante para daqui algumas décadas mostrar à próxima geração do mesmo jeito que meus pais colocavam o vinil de Elis no toca discos.


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