terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Ano que vem? Quê?

Acabei de comentar num blog que o post era sobre os planos pra 2010. Mas pensei bem: quais são os meus planos pro próximo ano? Sabe que nem pensei muito no assunto ainda..
Vou passar a virada de prata. Inovação!
Já que dei uma mudada fisicamente esse último ano, agora preciso mudar - de vez - psicologicamente.
Acho que não vai dar muito trabalho. Não quero mudar muitas coisas. Preciso dar um up na faculdade - principalmente no assunto de permanecer 1h40 dentro da sala - e sei que quando começar a trabalhar, vou conseguir crescer mais ainda por dentro. Vou aprender a conviver, mesmo que involuntariamente, com outras pessoas. Nessas horas, juro que queria ser igual a minha mãe.. Sempre sabe o que fazer em todas as situações.
Mas sabe quando vem aquele feeling que que tudo vai dar tão certo no ano que vem? Está muito aqui dentro. Se penso muito, não me aguento dentro de mim, parece que vou explodir. Nossa. Se o ano que vem for do jeito que eu estou sentindo, não vou ter o que pedir nada quando eu dobrar os joelhos antes de dormir. Só agradecer, agradecer e agradecer mais um pouco!

Então o que me resta por enquanto é fazer minhas simpatias de sempre, como comer lentilha de pé pra cima; coma 7 uvas e guardar as sementes na carteira para ter prosperidade; pensar na coisa que eu mais quero conseguir na hora que der meia noite; e agora aprendi uma nova.
Essa é mais elaborada.. No dia 31 desenha numa folha em branco um pinheirinho. Nas raízes coloca o nome das pessoas que te fizeram qualquer mal no ano que passou e reza o salmo 40 da Bíblia para perdoá-las. Mas tem que perdoar meeesmo, senao não adianta. Mas a simpatia não para por aí. Em cada galho do pinheiro escreve um desejo teu pra 2010. E no topo da árvore, escreve o qual voce maaais deseja. Fez isso? Agora dobra a folha e anda com ela todos os dias do ano que vem, põe na cardeira, na agenda, em qualquer lugar que você sempre veja. Metalize todos os desejos todas as vezes que voce ver o papel.

No final do ano que vem, me conta se todos se realizaram ok? ;D


x*

domingo, 27 de dezembro de 2009

Que venha 2010!

Éééé!! Mais um ano terminando. Que delícia!

Mas sabe que eu adoro essas duas semanas? Natal, ceia, pós ceia, presentes, tudo fica mais colorido, mais gostoso de vivenciar, último dia do ano, pensa em tudo o que fez, no que não fez, no que nunca mais fará, a musiquinha da Glogo "o futuuro já começou, hoje a feesta é sua, hoje a feeesta é nossa é de quem quiseeer, quer vier".. Tãão legal! Hahhahhahha

Mas nossa.. O que mais as pessoas me perguntam nessa época é: Que cor você vai usar na Virada?

Bom.. eu não sou aquelas pessoas que pegam a primeira roupa que vê no armário. Portanto, já saio logo pra providenciar uma coisa nova, porque não é por nada não, mas ano novo: coisas novas, né?

Então, pra quem está na dúvida - ainda - do que usar na Entrada do Ano, fiz uma listinha com as principais características de cada cor.




Branco: Traz paz, calma, ordem, simplicidade, harmonia e estimula os sentidos. Inocência e pureza. Bem liiight!

Dourado: Traz sorte, sucesso e riqueza além de todo o glamoooour!

Rosa: É a cor da feminilidade - mas homens, usem também ein? - , da afeição e do romântismo. Pra quem está afim de um grande amor, só apostar nela!

Verde: Traz equilíbrio, vitalidade, confiança e também é a cor pras futuras mamães por aumentar a fertilidade.

Amarelo: Prosperidaaade! Além de trazer dindin, estimula o otimismo, a criatividade e a inteligência.

Laranja: Aumenta a disposição e além de trazer aquela sensação gostosa de Verão, a espontaneidade vem junto.

Azul: Quer calma e confiança em 2010? Use e abuse!

Vermelho: É a cor das paixões avassaladoras, além de trazer elegância e melhorar no ânimo que de a usa!

Roxo: É a cor dos pensadores, uma cor misteriosa. Quem usar trará boas energias para atingir poder.

Cinza: É a cor das incertezas. Se quer algo concreto, melhor não usá-la.

Marrom: Indica solidez, segurança em todos ramos da vida.

Preto: Significa silêncio. Quando usado com brilho indica nobreza. Geralmente as pessoas não usam preto no Ano Novo por trazer uma ideia mais pesada, mas não há nada de ruim com a cor, ok?

Prata: É a cor da inovação. Se quer mudar tudo do próximo ano, use sem restrições!



Leu? Agora só escolher o que você vai querer no próximo ano!
A minha já está no guarda roupa!! ;D




Próximo post: Simpatias para o Ano Novo!

sábado, 26 de dezembro de 2009

O nerd de hoje..



Estava pensando esses dias, com a minha B. Paula: A gente sofre tanto com esses meninos que se acham tão lindos, mas que não tem nada a dizer e muito menos a acrescentar. E que temos quase 100% de certeza que mais pra frente não terão verba nenhuma para nos dar uma casa igual à Casa Amarela da Helena da novela das 8; nem um carro Sport 0Km e muito menos um cartão de crédito sem limite.

Portando, chegamos a conclusão de que temos que arranjar um nerd, um geek, um CDF, ou o que você preferir. Eles estudaram a juventude inteira e estão mais do que preparados pro mercado de trabalho, logo farão muito dinheiro e muito rápido, e por fim, nos farão as mulheres mais sortudas do mundo.

Porém, há aquela contradição de que o "nerd de hoje é o brocha de amanhã", então resolvemos estabelecer uma meta. Queremos apenas um Roberto Justus nas nossas vidas. Só isso. =D

Ele é lindo, charmosérrimo, mega inteligente, publicitário, empresário, apresentador e cantor - tá bem, desconsidera essa parte - , formado em Administração de Empresas pela Universidade Mackenzie, já publicou dois livros que serve de referência para futuros empresários, tem empresas espalhados por todo o mundo.. E temos certeeeza que é fiel, recebe a mulher em casa e pergunta como foi o dia dela, acorda no dia seguinte e diz: Bom dia meu amor.

Éééé.. Alguém viu meu Roberto Justus por aí?

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Someone like you!

Me mandaram essa música uma vez.. E não esqueci mais.

Sabe aquelas que quando toca no rádio você aumenta no último volume e canta até sua mãe mandar você calar a boca ou te joga pra fora do carro?
Sabe aquelas que você mandaria para umas dozentas e trinta e sete pessoas que passaram na sua vida?
Sabe aquelas que você escuta uma vez e não se contenta? Umas vinte vezes - por dia - talvez seja bom?
Pois é.. Essa é uma daquelas.



I've been roaming around (Eu tenho andado por aí)
Always looking down and all I see (Sempre menosprezando tudo que vejo)
Painted faces, build the places I can't reach (Faces pintadas, preenchendo lugares que não posso alcançar)

You know that I could use somebody (Você sabe que eu posso usar alguém)
You know that I could use somebody (Você sabe que eu posso usar alguém)

Someone like you, and all you know, and how you speak (Alguém como você, e tudo que você sabe, e a maneira que você fala)
Countless lovers under cover of the street (Amantes incontáveis disfarçados nas ruas)

You know that I could use somebody (Você sabe que eu posso usar alguém)
You know that I could use somebody (Você sabe que eu posso usar alguém)
Someone like you (Alguém como você)

Off in the night, while you live it up, I'm off to sleep (Pela noite, enquanto você vive, eu vou dormir)
Waging wars to shape the poet and the beat (Começando guerras para sacudir o poeta e a batida)

I hope it's gonna make you notice (Espero que faça você notar)
I hope it's gonna make you notice (Espero que faça você notar)

Someone like me (Alguém como eu)
Someone like me (Alguém como eu)
Someone like me, somebody (Alguém como eu, alguém)
Someone like you, somebody (Alguém como você, alguém)
Someone like you, somebody (Alguém como você, alguém)
Someone like you, somebody (Alguém como você, alguém)

I've been roaming around (Eu tenho andado por aí)
Always looking down at all I see (Sempre menosprezando tudo que vejo)


-

You know that I can use somebody like you, but I won't! So I hope you gonna notice me.
É.. não tenho muito mais o que dizer, ela diz tudo.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Dedico a..

"Ela também teve seu coração machucado. Dilacerado, imagino. Normal. Desse mal, meu bem, ninguém escapa. Mas o bom disso tudo é que agora consigo abrir meu coração sem rodeios. Sim, amei sem limites. Dei meu coração de bandeja. Sim, sonhei com casinhas, jardins e filhos lindos correndo atrás de mim. Mas tudo está bem agora, eu digo: agora. Houve uma mudança de planos e eu me sinto incrivelmente leve e feliz. Descobri tantas coisas. Tantas, Tantas. Existe tanta coisa mais importante nessa vida que sofrer por amor. Que viver um amor. Tantos amigos. Tantos lugares. Tantas frases e livros e sentidos. Tantas pessoas novas. Indo. Vindo. Tenho só um mundo pela frente. E olhe pra ele. Olhe o mundo! É tão pequeno diante de tudo o que sinto. Sofrer dói. Dói e não é pouco. Mas faz um bem danado depois que passa. Descobri, ou melhor, aceitei: eu nunca vou esquecer o amor da minha vida. Nunca. Mas agora, com sua licença. Não dá mais para ocupar o mesmo espaço. Meu tempo não se mede em relógios. E a vida lá fora, me chama!"

Fernanda Mello
Não fui a primeira e você não foi a última pessoa a sofrer desse mal.. Mas o que importa é o que está do lado de fora da janela do teu quarto e não debaixo do seu travesseiro
Amo vocês!
Desde sempre e pra sempre!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

..




















Uma noite longa pra uma vida curta
Mas já não me importa, basta poder te ajudar
E são tantas marcas que já fazem parte
Do que eu sou agora, mas ainda sei me virar

Quando tá escuro e ninguém te ouve
Quando chega a noite e você pode chorar
Há uma luz no túnel dos desesperados
Há um cais de porto pra quem precisa chegar
Eu tô na lanterna dos afogados, eu tô te esperando...

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Fases

Passou a vontade.
Hahahahahah

Eu fico inconformada comigo mesma com a minha capacidade de mudar de ideia tantas vezes em tão pouco tempo.
Mas eu gosto disso. Gosto de lembrar que eu tenho um mundo gigante pra descobrir e pra decifrar tantos segredos que estão me esperando.
O ruim é que estou ouvindo tantas músicas lindas esses dias, mas não tenho ninguém pra mandar. Não estou reclamando porque sei que agora não posso suprir nem realizar os sonhos de ninguém. Mas sei lá.. Eu queria ter alguém aqui, pra me visitar todo dia e me dar a força que estou precisando porque ficar em casa por dois meses não vai ser fácil. Eu tento pensar que depois desses dois meses tudo, e eu digo TUDO, vai ser diferente!
Acho que tenho que ter um pouco mais de paciência, mas pena que o Cara lá de cima não me deu tanta como eu gostaria. Agora Ele que escute minhas reclamações toda noite. =)

Portanto, devido aos meus pensamentos e reflexões infinitas do dia, cheguei à conclusão de que a música do meu momento é:


"Eu não tenho tempo pra falar teu nome
Eu não tenho nome pra você dizer
Meu café jamais vai matar sua fome
Nada que tu traga vai me apetecer

Se Shiva me disse pra ter paciência
Te pego no beco do sino da crença
Te assusto com a ira da minha demência"



E essa vai ser mais pra frente.. Num futuro que não sei quando quero que chegue.


"Eu e você assim de perto dá
Pra eu me perder de vez nas tuas tintas
Me dê uma noite um pouco da manhã
Só pra eu sacar se os olhos mudam de cor"


Sem mais.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Filosofei

“Que seria de nós se tivéssemos a vida e não as ideias?”


Quem um dia já parou para pensar em uma frase dessa? Apenas quem a inventou e quem a leu, pois todos nós sempre acreditamos que temos a vida, e as idéias são apenas uma parte dela. Mas será que nosso pensamento está certo?
Essa frase é de origem anarquista, ideologia na qual defende o comportamento libertário e profundamente individualista. A principal idéia que rege o anarquismo é de que o governo formal é totalmente desnecessário, violento e nocivo, acreditando que toda a população pode, voluntariamente, se organizar e sobreviver em paz e harmonia. Apóia a ruptura com todas as formas de autoridade política e religiosa e com qualquer tipo de propriedade privada e normas institucionais que limitassem a vida do homem. Para eles, se a sociedade eliminasse todos os tipos de privações, seria possível obter uma comunidade com mais igualdade e mais solidária. A linha de pensamento anarquista se identifica com o pensamento existencialista de Sartre.
Jean-Paul Charles Aymard Sartre foi um filósofo francês, escritor e crítico, conhecido como representante do existencialismo. Acreditava que os intelectuais têm de desempenhar um papel ativo na sociedade e a existência precede a essência, pois o homem primeiro existe, depois se define, enquanto todas as outras coisas são o que são, sem se definir e, como consequência, não têm uma "essência" posterior à existência. Defendia também a ideologia de que a liberdade moral da escolha rejeita qualquer ideia de determinismo, pois não existe uma natureza interior ao homem nem valores fora dele para preestabelecer o que o homem irá decidir. Assim, “ninguém nasce covarde ou herói”, diz Sartre, “mas cada um se faz conforme sua livre opção, tornando-se responsável pelo que é”. Essa liberdade e responsabilidade moral de opção caracteriza o que Sartre chamou de "dureza otimista". Porém, do mesmo jeito que o homem se dá essa opção de escolha, ele mesmo estabelece limitações. Essas limitações são marcadas pelas capacidades físicas do ser humano. Mas essas limitações têm que existir, pois se não há limitação, não há liberdade já que as limitações determinam as possibilidades de escolha.
O existencialismo de Sartre foi muito criticado, pois achavam que sua filosofia era prejudicial aos valores da sociedade e à manutenção da ordem. Era um pensamento contra a humanidade. Porém, o filósofo responde com a obra “O existencialismo é um humanismo”, no qual afirma que o existencialimo não pode ser um abrigo para quem procura a desordem, já que a ideologia não apoia o abandono da moral, mas a determina como responsabilidade individual de cada ser. Deste modo, Sartre defendia a ideia de que o homem é livre e responsável por tudo que está à sua volta. Todo ser humano é inteiramente responsável pelo seu passado, seu presente e também seu futuro. Ele dizia que “O homem está condenado a ser livre”. Nossas escolhas são feitas por aquilo que achamos ser o melhor para nós mesmos. Em outras palavras, para ele, o homem é um ser que “projeta tornar-se Deus”.
A linha de pensamento de Sartre se une com a anarquista quando o anarquismo defende a ideia de que sem as privações das intituições, a sociedade seria bem mais evoluída, solidária e igualitária, e do outro lado quando o existencialismo apoia que o homem tem que ser livre para decidir o que é e o que não é bom para si mesmo. Portanto, se o homem for livre para decidir suas próprias escolhas e determinar suas próprias limitações, não precisa de um governo para fazer isso por ele.
Sendo assim, o que seria dos humanos se tivessem a vida, apenas a vida pronta para ser vivida, e não as ideias, que os permitem pensar em infinitas possibilidades e distinguir o que é bom ou não para eles? Com as ideias, os humanos têm a consciência de que tem uma essência e assim sabe o que ele é. Sem as ideias, os humanos apenas viveriam da forma que outros determinassem ou pensassem que determinassem. Não teriam o poder de refletir e filosofar sobre assuntos que acham que não estão certos e que gostariam de mudar. Portanto, os humanos não seriam nada se tivessem a vida, só a vida, e não as ideias, pois viveriam apenas por viver e não para buscar algo que os insatisfaça e que queiram mudar.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Assombrações dos estudantes *

As assombrações dos universitários em fase de término de curso têm seus próprios Caça Fantasmas?






Por Fernanda Machado





Chegou a hora mais temida dos estudantes dos cursos superiores. Uma simples sigla que atormenta o sono dos alunos e toma conta de horas e horas do dia e da noite. Os graduados morrem de medo e os professores adoram. O famoso Trabalho de Conclusão de Curso desperta a adrenalina de qualquer futuro formando.





O TCC é um tipo de trabalho acadêmico utilizado no ensino superior como forma de realizar uma avaliação final dos estudantes. Em caso de reprovação, o aluno fica impedido de receber o diploma e, consequentemente, de excercer a respectiva profissão.
Durante todo o curso, os alunos são preparados com trabalhos menores e recebem conhecimento de um vasto campo de pesquisa para iniciarem projetos para seus futuros trabalhos finais.

Nessa matéria, o curso de Comunicação Social com Habilitação em Publicidade e Propaganda será enfatizado, pois na semana do dia 16 desse mês os alunos do último ano do Centro Universitário FIEO apresentaram seus TCCs à uma platéia lotada e uma banca de professores ansiosos para verem o fruto de seu ensino. Mas isso aconteceu apenas na última semana do curso. Tudo tem início bem antes, na hora mais crítica das decisões. A hora de escolher o tema.
O curso de Publicidade não tem muitas alternativas ao escolherem o cliente, já que os alunos mandam suas propostas para mais de 50 empresas e as que responderem serão avaliadas para se tornar cliente da agência. Porém, o trabalho não termina aí, pois eles têm que decidir o que enfatizarão; o que será relevante para adiquirirem nova clientela; como administrarão a verba que a empresa disponibilizará...

Nos primeiros semestres do curso não há muito o que se fazer, já que é necessário um certo amadurecimento de ideias e o conhe-cimento de algumas diciplinas específicas pa-ra o bom andamento do projeto. Entretanto, o que é necessário pensar é no nome da agência. Ele pode ser pensado com todos os integrantes juntos...
Nós escolhemos o nome ‘Dê asas à sua imaginação’ mas um dos nossos professores nos alertou que poderia parecer com ‘Redbull te dá asas’, então pegamos as iniciais e formou Daasi” (Robson Godoy – Agência Daasi)
...ou, às vezes, pode surgir nos momentos mais inusitados.
Eu fui imprimir o material do trabalho e a pessoa da xerox perguntou: ‘é frente verso?’ E eu respondi: ‘ou verso frente.. é vice versa!’ e na hora deu aquele estalo e corri pra falar pro pessoal!” (Fabiana Pólla – Agência ViceVersa)

Depois da escolha do nome da agência e seu logotipo como: ViceVersa – Comunicação 360º, é preciso escolher seu cliente.
Escolhemos primeiro a Elma Chips, mas eles não ajudaram na hora de fornecer informações sobre os faturamentos, então ficamos com a BIC que foi muito mais disponível e acessível” (Robson Godoy - Agência Daasi)
E é por aí que todos os grupos começaram a centralizar as ideias de seus TCCs. Não depende só de quem responde à proposta, mas também se estão disponíveis a fornecer dados que, muitas vezes, são sigilosos. Cada grupo teve que desenvolver suas próprias estratégias para conseguir o apoio dos seus clientes:
Começamos a mandar brindes pro pessoal da Dzarm., mostrar a seriedade do nosso trabalho. Só assim eles relaxaram e começaram a cooperar” (Victor Negov - Agência Contraste)
Depois de ter sua agência e seu cliente chega a hora que, para muitos, pode ser a mais crucial. Decidir que produto vão vender e por que vão fazer propaganda dele.
O grande problema é pra fechar a ideia central. Tipo, qual vai ser o Plus da ideia? O que vai acontecer? Depois que você fechou a linha visual aí o resto vai!” (Victor Negov – Agência Contraste.)
“..depois de escolher o prazer como forma de chegar no público alvo, tivemos que desenvolver o Bringstore. Ter várias ideias, tudo que remeta a mulher, chocolate e prazer, mas a gente não podia usar prazer sexual, só o de comer chocolate da Cacau Show. Aí vem trocentas de milhares de ideias. Umas boas e outras horríveis, mas têm que ser estudadas. (...) Você vai se envolvendo com a campanha e vai surgindo as ideias. Em publicidade, não existe ter a ideia central e final logo de cara.” (José Gonçalves – Agência Ativa)

1. Agência Daasi Cliente: BICProduto: Linha de barbeadores
2. Banner da
Agência ContrasteCliente: Dzarm.Produto: Roupas
3. Agência Contraste na
apresentação
4. Estande da Agência ViveVersaCliente: CoralProduto: Tintas



Mas para acalmar os futuros formandos, alguns professores deram dicas sobre os preparativos desse dia tão temido. Então confira as sugestões e se prepare para o primeiro passo no mercado.
Para os professores do Centro Universi-tário FIEO Carla Risso, Sonia Lanza e Maazo, os melhores semestres para começar a escolher o tema do seu trabalho são entre o 4º e o 6º se o seu curso for de 4 anos. Nesse período o aluno já possui a maturidade necessária para trabalhar o tema e desse modo, previnir muitos imprevistos e preocupações desnecessárias.







5- Agência ViceVersa
Cliente: Coral
Produto: Tintas
6- Agência Plug-se
Cliente: Parque de Diversões Playcenter
Dragon sorteando ingressos
7- Professores na
banca


“Por volta do 6° semestre porque antes o aluno é muito novinho. Ele ainda não teve contato com todas as técnicas. Antes disso ele não teve experiência de tudo.” (Professora Carla Risso)
Corra atrás de empresas que estejam dispostas a fornecerem informações e verbas,
criar uma afinidade com o cliente – no caso de Publicidade e Propaganda – ou com o tema escolhido. Quando os estudantes adquirem essas ferramentas, o trabalho flui com muito mais facilidade e eles não perdem a paixão pelo projeto.
Escolha algum tema que seja viável. Não queira fazer um projeto sobre a África se não tem meios de ir até lá e pesquisar. Procure um tema na área com a qual se identifique. O aluno tem que, literalmente, apaixonar-se pelo seu projeto, pela sua campanha. Com isso, nada vai impedí-lo de buscar o que for preciso para complementar o projeto.
Quando o aluno se apaixona pelo tema, o trabalho sai melhor, ele defende, argumenta melhor.” (Professora Sonia Lanza)
É necessário ter flexibilidade e capacidade de mudar de caminho, porque nem sempre o que o aluno acha que é importante, é de fato. Assim, a facilidade será bem maior se os universitários forem maleáveis na hora de grandes mudanças.
Sempre discutir com os colegas de grupo os diferentes pontos de vista. Deixá-los a par de todas as mudanças, planos, e simples alterações. Vocês já vão passar muito tempo juntos. Não queira perder tempo com discus-sões.
“Tem que fazer como eu faço com os meus. Fazer um Bringstore. Se reunir. Cada um dá uma escolha, discutir os temas até achar um que fique interessante e começar esse processo de desenvolvê-lo” (Professor Maazo)
Mesmo com as dicas dos professores, os alunos da Agência ViceVersa também expressaram suas sugestões. E essas vêm de quem tinha acabado de passar pela experiência e de encarar a banca de professores.



Tudo que é preciso nos anos de preparação do TCC:

* Dedicação;
* Correr atrás do que quer;
* Determinação;
* Não deixar as dificuldades atrapalharem;
* Estabelecer um objetivo e ir com ele até o final;
* A melhor aula é o TCC. Assistir sempre às semanas dos trabalhos. Lá você aprende coisas que não são ditas em classe;
* Escolher o melhor TCC que já assistiu, e colocá-lo como meta e tentar superá-lo;
* Todas as noites em claro pagam a frase dita por toda a banca: Você está pronto para o mercado!


E agora algumas dicas de tudo que é preciso na hora da apresentação, já que tudo pode ir por água abaixo se os representantes não estiverem suficientemente preparados.

* Estudar muito durante todos os semestres de preparação do trabalho;
* Ler sempre que possível o que já foi escrito;
* Tirar todas as dúvidas com os professores orientadores;
* Não deixar as tarefas se acumularem, ainda mais para o último semestre no qual terá que se dedicar 100% ao seu projeto;
* Pedir opinião de outras pessoas sobre o claro entendimento do texto;
* Não deixar para estudar a apresentação na última sema-na. Na avaliação da banca, se souber responder a maioria das perguntas, ganhará muitos pontos positivos.



Quebrou a cabeça, escolheu o tema, correu literalmente atrás de professores, fez o projeto, seus familiares acharam que você tinha virado um zumbi por não saber mais o que era uma noite de sono, gastou o dinheiro que tinha e o que não tinha, entregou tudo correto, quase perdeu o coração que queria pular pela boca, apresentou, levou algumas broncas da banca, mas foi elogiado com muito louvor, chorou, gritou e disse a todos os professores que você os amava?
Parabéns! Você acaba de passar pelo maior pesadelo dos universitários. Descobriu os fantasmas que te assombravam, enfrentou-os e está pronto para ingressar no mercado de trabalho! E agora começa outra etapa da vida, na qual já tem tudo em mãos e depende de você fazer acontecer.

Fim de carreira?

Fim de carreira?

Derrubar o diploma no exercício de jornalista não desmotivou alunos
do curso


Bruna Angelina Goes Viel
Fernanda Fioravanti Machado


Jornalistas de todo o país foram surpreendidos no dia 17 de junho deste ano quando oito dos nove ministros do Supremo Tribunal Federal votaram no fim da obrigatoriedade do diploma para exercer a profissão de jornalista. A lei que propunha a obrigatoriedade do curso de Comunicação Social para o exercício do jornalismo entrou em vigor em 1979 e desde então a discussão para saber se o diploma era ou não necessário veio à tona.
Com a decisão do STF, milhares de estudantes de jornalismo fizeram inúmeros protestos para que o diploma voltasse a ser obrigatório, no entanto, jornalistas já formados não se apavoraram tanto com a decisão quanto os estudantes do curso, pois sabem que uma pessoa com formação jornalística terá uma bagagem de conhecimento muito maior que uma pessoa sem formação e assim as grandes empresas não se arriscarão a contratar jornalistas não graduados.
A aluna do último ano do curso de jornalismo do Centro Universitário FIEO, Luciana Cristina Marques de Jesus, afirmou em uma entrevista que se pudesse, reaveria todo o dinheiro no qual investiu, mas não se arrepende de ter começado o curso, pois acredita que as grandes empresas não ensinarão às pessoas as técnicas jornalís-ticas que deveriam ter aprendido no ensino superior.
O futuro publicitário do Centro UNIFIEO, Tiago Gomes da Silva, não concorda com essa nova lei. Declarou que o jornalista tem o papel importante de levar todo o tipo de informação e conhecimento para a sociedade e não concorda com o ministro Gilmar Mendes, o qual deu início à sessão para derrubar o diploma, ao dizer que todos os cursos que não estão envolvidos na área da saúde não precisem de diploma também, pois todas as profissões exigem um conhe-cimento teórico que não se adquire sozinho.
Paula Veneroso, jornalista e professora universitária, é a favor do diploma, porém acredita que a não obrigatoriedade não vai fazer nenhuma diferença para aqueles que já são formados ou estai cursando jornalismo, pois assim como a estudante Luciana, acredita que as empresas não irão perder tempo e dinheiro treinando uma pessoa, sendo que podem contratar outra que estudou 4 anos, e já sabe o que tem que ser feito. Considera que a decisão vai apenas favorecer as pessoas que já traba-lham na área jornalística e são formadas em outros cursos, pois a decisão ajudará a mantê-las no mercado. Paula afirma ainda que por conta da decisão do STF a profissão não foi desvalorizada, e sim o contrário, pois a sociedade passou a discutir sobre seu valor. A jornalista acrescenta que os recém formados são de alta importância para as empresas, pois sabem quais são os requisitos mínimos para ser um bom profissional e ainda não possuem vícios adquiridos em redações.
Uma pesquisa feita pela Escola de Comunicação do site Comunique-se - primeiro portal brasileiro totalmente voltado para profissionais de comunicação com o principal objetivo de divulgar notícias de bastidores do mercado jornalístico brasileiro – colheu a opi-nião de 682 pessoas pelo país que estão envolvidas na área de comunicação e chegaram à conclusão de que o percentual dos que são contrários à decisão do STF é similar a 78%. Uma pesquisa mais detalhada afirmou que apenas 11% dos jornalis-tas formados e dos estudantes de Jornalismo concordam com a decisão. Outros 5% são neutros e 84% são contra. De cada 10 jornalistas formados, 5 acreditam que vão sofrer impacto negativo em suas carreiras.
Essas opiniões, principalmente dos que ainda estão cursando, repercutiram em muitos protes-tos. Alguns a Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas) se envolveu, como mostra a figura acima. Mesmo com todas as queixas a decisão foi tomada, espera-se que a maioria dos futuros jornalistas decida não parar o curso, pois prova-rão que um profissional com curso superior completo especializado na área na qual atua será sinônimo de empresa bem sucedida.

Guerra pela Paz


Guerra pela Paz

Tropas internacionais atuam em um dos países que mais sofre ataques
violentos no mundo


Por Fernanda Fioravanti Machado


Um dos maiores grupos extremistas do Afeganistão ainda é muito influente na região. Até hoje, acreditam que o saudita Osama Bin Laden foi um dos principais integrantes dessa aliança. O movimento islâmico extremista nacional conhecido como Talibã que governou o Afeganistão entre 1996 e 2001 ainda aterroriza muitas cidades com seus ataques inesperados.


Porém, a Ong Afghanistan Rights Monitoring (ARM) foi criada no país para lutar pelos direitos humanos defendendo as vítimas civis das guerras. Depois do ataque às Torres Gêmeas nos Estados Unidos no dia 11 de Setembro de 2001, a pressão para destruir o Talibã aumentou contando com a ajuda da OTAN - Organização do Tratado do Atlântico Norte - para estabilizar e reconstruir o país mesmo que nem todos aceitem essa aliança.

Em uma entrevista feita por telefone por Graça Magalhães-Ruether, o diretor da ARM de Cabul, Ajmal Samadi, afirmou que a vida hoje é incomparavelmente melhor do que era há oito anos no Afeganistão, pois as pessoas que moram em regiões que são menos afetadas pelo terrorismo, conseguem criar uma estabilidade de se desenvolver, principalmente porque agora eles têm acesso à informação.


Para Samadi, 11 de setembro tem um significado muito complexo para os afegãos. Por um lado, a população lembra dos terríveis atentados nos EUA, mas por outro, foi a partir desse dia que a decisão de derrubar o Talibã foi reforçada. Ele afirma que a guerra foi importante, pois essa foi a única maneira de banir o regime ditatorial e que enquanto houver forças do Talibã e da al-Qaeda - organização fundamentalista islâmica internacional - planejando voltar ao poder, as tropas internacionais serão necessárias. Samadi diz que tanto a al-Qaeda quanto o Talibã tem potenciais destrutivos iguais pois não aceitam influências externas sobre assuntos islâmicos. A única diferença é que o Talibã existe só no Afeganistão, enquanto a outra é internacional.


Ele conclui, dizendo que a ARM existe mas não consegue controlar todas as cidades do país, portanto mais de 50% da população não tem um meio de vida. Em certas regiões, como no sul do Afeganistão, o Talibã continua dominando e se essa situação não mudar, a tendência é bater o recorde de mortes do ano passado – mais de três mil civis.